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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Vê o que realmente é!

Se pode considerar o mundo inteiro um teatro, recuperará seu consciencia original.
Não seja tão sério.
Essa seriedade cria problemas, e somos tão sérios que inclusive  vendo uma representação teatral nos envovemos.
Veja em um cinema e observa aos espectadores.
Não olhe a tela, te esqueça do filme; não olhe a tela, olhe só aos espectadores da sala.
Alguém estará chorando e lhe cairão as lágrimas, alguém se estará rindo,alguém estará excitado sexualmente.
Olhe às pessoas.
O que estão fazendo?
O que lhes está passando?
E não há nada na tela, só imagens: imagens de luz e sombra.
A tela está vazia.
Mas como se estão emocionando?
Estão chorando, soluçando, renda-se.
A imagem não é só uma imagem, o filme não é só um filme.
Esqueceram que é só uma história; a tomaram a sério.
iSe tornou «viva»! É «real»!
E isto está acontecendo em todas partes, não só no cinema.
Olhe a vida que há a seu redor.
O que é?
Viveu muita gente nesta Terra.
Onde está sentado, há ao menos dez cadáveres enterrados,nesse mesmo lugar, e eles também eram sérios como você.
Agora já não existem.
Onde foram suas vidas?
Onde foram seus problemas?
Estavam lutando, lutando por um só centímetro de terra, e a terra segue aqui e eles não.
E não estou dizendo que seus problemas não fossem problemas.
Eram-no; igual a seus problemas são problemas.
Eram sérios: problemas de vida e morte.
Mas onde estão seus problemas?
E se toda a humanidade desaparece um dia, a terra seguirá aí, as árvores crescerão, os rios fluirão e sairá o Sol, e a Terra não notará nenhuma ausência ou se perguntará onde está a humanidade.
Olha-o tudo: olhe para trás, olhe para diante, olhe todas as dimensões nas que é, que é sua  vida.
Parece um comprido sonho, e tudo o que toma tão a sério neste momento se volta inútil ao momento seguinte.
Pode que nem sequer te lembre disso.
Recorda seu primeiro amor: que sério foi.
A vida dependia dele.
Já não te lembra absolutamente, está esquecido.
E algo da que hoje pensa que sua vida depende dela, será esquecida.
A vida é um fluxo, nada permanece.
É como um filme; tudo se transforma em todo o resto.
Mas no momento te parece que é muito sério, altera-te.
Esta técnica diz: Isto que chamamos universo aparece como malabarismo, um espetáculo de imagens.
Para ser feliz considere-o assim.
(Osho)

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Ser, e não só saber.

Na última técnica de ontem, explicou que neste mundo de maia, a consciência interna do buscador é seu único centro real.
Com este ponto de referência, explica, por favor, a importância e o papel do gurú neste mundo de maia.
 
Este mundo de maia não é um mundo de maia para ti; é muito real, e o papel do gurú é te mostrar que não é real.
É real para ti, assim é que como vais pensar que é irreal?
Só pode pensar sobre a irrealidade se tiver um vislumbre do real; só então pode comparar.
Este mundo não é maia, ilusório, para ti. ouviste, tem lido que este mundo é maia, e pode que o tenha memorizado como um louro, de modo que você também pode chamar ilusório a este mundo.
Todos os dias vem para mim alguém que chama ilusório a este mundo e logo diz: «Minha
mente está muito irritada.
Estou muito tenso, assim me diga como obter a paz». I este mundo é ilusório!
Se este mundo for ilusório, como vai estar tensa sua mente? Se tiver chegado ou seja que este mundo é ilusório, o mundo terá desaparecido, e com ele toda sua desdita (tristeza) .
Mas a mente ainda está aí. Não sabe que este mundo é ilusório.
Pela manhã, quando desapareceu o dormir, e com ele o sonho, está preocupado pelo sonho?
Se preocupa que no sonho se sentisse doente ou inclusive que estivesse morto?
Enquanto o sonho estava presente, estava preocupado, estava doente, pedia um médico, alguma medicina.
Mas pela manhã, no momento em que não estava dormido e o sonho tinha desaparecido, não estava preocupado.
Agora sabe que era um sonho, e que não está doente.
Se alguém vier para mim e diz: «Sei que era um sonho que estava doente, mas agora me diga uma coisa: onde posso conseguir a medicina para me curar dessa enfermidade?».
O que mostrará isso?
Mostrará que ainda está dormido; mostrará que ainda está sonhando.
O sonho ainda está presente.                (Osho)

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Uma mente negativa e uma mente positiva.

Se uma mente negativa chegar a uma rosa, a um jardim, pode que haja ali muitas rosas, mas só enxergará os espinhos. Para a mente negativa o primeiro são os espinhos; isso é significativo.
As flores são só ilusórias; só os espinhos são reais.
Contará e, é obvio, por cada flor existirão mil espinhos.
E uma vez que contou mil espinhos, não pode acreditar em uma flor.
Dirá que uma flor é simplesmente ilusória.
Como vai existir uma flor tão bela com espinhos tão feios, tão violentas?
É impossível, é incrível.
E inclusive se existir, agora não significa nada. contaram-se mil espinhos, e a flor desaparece.
Uma mente positiva começa com a rosa, com a flor.
E uma vez que está em comunhão com a rosa, uma vez que conhece a beleza, a vida, o florescimento inefável, os espinhos desaparecem.
E a alguém que tenha conhecido a rosa em sua beleza, em sua possibilidade mais elevada, a alguém que a tenha observado profundamente, já nem sequer os espinhos lhe parecerão espinhos.
Os olhos cheios de rosa são diferentes agora.
Agora os espinhos lhe parecerão um amparo para esta flor.
Não serão inimizades; pareceram-lhe uma parte do fenômeno das flores.
Agora esta mente saberá que esta flor surge e que estes espinhos são necessários; protegem.
Graças a estes espinhos pôde surgir esta flor.
Esta mente positiva se sentirá agradecida inclusive aos espinhos.
E se este enfoque se faz mais profundo, chega um momento em que os espinhos se voltam flores.
Com o primeiro enfoque a flor desparece..., ou inclusive a flor se volta um espinho.
Só com uma mente positiva pode alcançar o estado de uma mente sem tensão.
Com uma mente negativa permanecerá tenso, com muitas tristeza a seu redor. (Osho)

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

De encontro com o verdadeiro.

Hora necessite de aparências "de um centro falso" porque tem que viver em uma sociedade que é falsa. Agora será capaz de usá-lo, mas nunca te identificará com ele.
Agora será um instrumento.
Viverá em seu centro verdadeiro.
Poderá usar o falso como uma conveniência social, uma convenção, mas
não estará identificado com isso.
Agora sabe que pode ser espontâneo, livre.
A lembrança de ti mesmo te transforma, porque te dá a oportunidade de voltar a ser você mesmo; e ser a gente mesmo é o supremo, e ser a gente mesmo é o absoluto.


Trecho - (O livro dos segredos) Osho

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Trocar.

Um dos discípulos da Buda se estava despedindo de seu professor.

O discípulo se chamava Purnakashyapa.
Perguntou a Buda: «Onde devo ir? Onde devo pregar sua mensagem?».
Buda disse: «Você mesmo pode escolher onde».
Assim é que ele disse: «Irei a um rincão remoto do Bihar» -conhecia-se como Suka-, «irei à província da Suka».
Buda disse: «É melhor que troque sua eleição, porque a gente dessa província é muito cruel,violenta, daninha, e ninguém se atreveu a ir ali a lhes ensinar não-violência, amor, compaixão.
Assim, por favor, escolhe outro sítio».
Mas Purnakashyapa disse: «Permita ir ali justo porque ninguém foi, e alguém tem que ir».
Buda disse: «Então te farei três perguntas antes de permitir ir.
Se a gente dessa província te insulta, humilha-te, como se sentirá?».
Purnakashyapa disse: «Sentirei que são muito bons se simplesmente me insultarem.
Porque então não me estão espancando.
São boa gente; poderiam me haver espancado».
Buda disse: «Então a segunda pergunta: se começarem a te espancar, como se sentirá?».
Purnakashyapa disse: «Sentirei que são muito boa gente.
Poderiam me haver matado, mas simplesmente me estão espancando».
Então Buda disse: «Agora a terceira pergunta: se realmente lhe matarem e lhe assassinam, então, no momento em que te esteja morrendo, como se sentirá?».
Purnakashyapa disse: «Sentirei-me agradecido a ti e a eles.

Se me matarem, terão-me liberado de uma vida em que tantos enganos são possíveis.
Terão-me liberado, assim que me sentirei agradecido».
Assim é que Buda disse: «Agora pode ir a qualquer parte.
O mundo inteiro é o céu para ti.
Agora não há problema.

O mundo é um céu, assim pode ir a qualquer parte».
Com esta mente, não há nada mau no mundo.
Com sua mente, nada pode estar bem.
Com uma mente negativa, tudo está mau, não é que esteja mau; está mal porque uma mente negativa só pode ver o que está mau.   - trecho - O livro dos Segredos (Osho)

Presente divino.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

A mente permanece, igual, o mundo muda.

Narra-se que um monge Zen, Bokuju, disse: «O mundo é o mesmo, mas nada é o mesmo porque a mente troca.
Tudo permanece igual, mas nada é o mesmo porque eu não sou o mesmo».
Você segue tentando trocar o mundo e, faça o que faça, o mundo seguirá sendo o mesmo porque você segue sendo o mesmo.
Pode conseguir uma casa maior, pode conseguir um carro maior, pode conseguir uma esposa mais bonita ou um marido mais bonito, mas nada trocará.
A casa maior não será maior.
A esposa bonita ou o marido bonito já não serão bonitos.
O carro maior seguirá sendo o pequeno porque você é o mesmo.
Sua mente, seu enfoque, sua maneira de ver são os mesmos.
Segue trocando as coisas sem te trocar a ti mesmo.
De modo que uma pessoa desventurada abandona uma cabana e vai se viver a um palácio, mas a pessoa desventurada segue sendo a mesma.
Era desventurada em uma cabana; agora será desventurada em um palácio. Pode que esta vida seja palacial, mas será desventurada.
Segue levando sua vida contigo, e vá aonde vá estará contigo mesmo.  
De modo que nenhuma mudança externa é basicamente uma mudança; é só uma aparência. Simplesmente te parece que houve uma mudança, mas não há nenhuma mudança.
Só pode haver uma mudança, só uma revolução, só uma mutação, e é que sua mente troque do negativo ao positivo.
Se sua perspectiva está enfocada na vida, vive no inferno; se sua perspectiva está enfocada na felicidade, o inferno mesmo se volta o céu. isto prova! Isto trocará a qualidade mesma de sua vida.    trcho do livro - O livro dos segredos - Osho

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

O eu no todo.

Seu ser está enraizado em seu corpo, e seu corpo não é um pouco separado da existência.
Forma parte dela.
Seu corpo é todo o universo.
Não é um pouco limitado, finito.
Pode que não o tenha observado, mas trata de observar onde termina realmente seu corpo..., idónde!
Pensa que seu corpo termina onde termina sua pele?
Se o Sol, que está tão longe, morre, instantaneamente você morrerá aqui.
Se os raios de sol deixarem de vir, já não existirá aqui.
Seu corpo não pode existir sem que o Sol esteja ali, tão longe.
De alguma forma, o Sol e você estão profundamente relacionados.
O Sol deve estar incluído em seu corpo; do contrário não pode existir.
Forma parte de seus raios.
Pela manhã vê flores que se abrem; sua abertura é em realidade a saída do Sol.
De noite se fecharão; seu fechamento é Pôr-do-sol.
São raios que se expandiram.
Você existe aqui porque ali, tão longe, existe o Sol.
Sua pele não é realmente sua pele.
Sua pele não deixa de expandir-se; inclusive o Sol está incluído.
Está respirando; pode respirar porque há ar, existe a atmosfera.
A cada momento exalta e inspira a atmosfera.
Se por um só momento não houvesse ar, morreria.
Sua respiração é sua vida.
Se sua respiração for sua vida, então toda a atmosfera forma parte de ti.
Não Pode existir sem ela.
De modo que onde termina realmente seu corpo?
Onde está o limite?
Não há limite! Se observar, se aprofundar, verá que não há limite.
Ou, o limite do universo é o limite de seu corpo.
O universo inteiro está envolto em ti, de maneira que seu corpo não é só seu corpo; é seu universo e você está enraizado nele.    trecho - O livro dos segredos - Osho

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

O interior

A alegria está sempre dentro de ti. 
O mundo se tornou simplesmente uma situação.
O mundo a ajudou a sair, ajudou-te a vê-la, a ver que está aí.
E isto não passa só com a alegria, mas sim contudo: com a ira, com a tristeza, com a esdita, com a felicidade...; é assim contudo.
Outros são tão somente situações nas que as coisas que estão ocultas em ti se expressam.
Os outros não são as causas; não estão causando algo em ti.
Algo que está acontecendo, está-te acontecendo a ti.
Sempre esteve aí; é só que te encontrar com este amigo se tornou uma situação em que o que estava oculto saiu à vista: saiu.
Das fontes ocultas se tornou visível, manifesto.
Sempre que isto passe, permanece centrado na sensação interna, e então terá uma atitude diferente com respeito a tudo na vida.



Inclusive com as emoções negativas, faz isto. Quando estiver zangado, não te centre na pessoa que suscitou a ira.
Deixa que esteja na periferia.
Simplesmente te volte a ira.
Sente a ira
em sua totalidade; permite que aconteça dentro de ti.
Não a racionalize; não diga que este homem a criou.
Não lhe condene. Ele foi simplesmente a situação.
E sente gratidão para ele, que ajudou a
que algo que estava oculto saia à vista.
Golpeou-te em alguma parte, e havia uma ferida oculta aí.
Agora sabe, assim te volte a ferida.
Com uma emoção negativa ou positiva, com qualquer emoção, usa-a, e se produzirá uma grande mudança em ti.
Se a emoção for negativa, liberará-te dela tomando consciencia de que está dentro de ti.
Se a emoção for positiva, voltará-te a emoção mesma.
Se for alegria, voltará-te alegria. Se for ira, a ira se dissolverá.
_Trecho do livro, O livro dos segredos - Osho_

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Derreta-se

O tantra diz que tente te derreter. Não te volte como um iceberg: te derreta e te faça um com o
rio. te fazendo um com o rio, sentindo-se um com o rio, te fundindo com o rio, sei consciente e haverá uma transformação.
uma transformação. A transformação não acontece mediante o
conflito, acontece mediante a consciencia.  Osho.



A abundância é da própria natureza da existência

A existência é abundante; milhões e milhões de flores, milhões de pássaros, milhões de animais; tudo em abundância.
A natureza não é ascética, ela está dançando em todos os lugares
; no oceano, nas árvores. Ela está cantando em todos lugares; no transcurso do vento pelos pinhos, nos pássaros....
Qual a necessidade
de milhões de sistemas solares, cada um com milhões de estrelas?
Parece que não há nenhuma necessidade, exceto que a abundância é da própria natureza da existência; esta riqueza é o próprio coração
dela; que a existência não acredita em pobreza _ Osho_

Silêncie.

Pare de brigar com as circunstâncias e perceba o desaparecimento natural de determinadas situações em sua vida. Se você está pousado no Ser, na Consciência que você é, acontece um afastamento natural da mentira e, quando quer que surja tal circunstância, você saberá que isso não é você.

A mentira não tem a menor importância e, salvo um breve período de acomodamento nessa nova realidade, é possível notá-la sem dar a menor importância, sem o menor envolvimento, como universos paralelos que não se misturam. Uma vez que você tenha voltado à fonte e saiba onde ela se encontra, você não tem mais porque ficar com sede. Se algo o perturba, recorra à fonte e veja, de lá, que nada o incomoda. Nada pode tocar Aquilo que você verdadeiramente é.    Satyaprem

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

SEJA O SILÊNCIO

As pessoas querem ser felizes, mas o meu apelo é:ao invés de ser feliz, seja silencioso.
Seja VOCÊ mesmo! Não se confunda com o visto.
Desvista-se da confusão, desvista-se do confuncico, e note que neste exao momento, silencioso, todas as tensões desaparecem em relação ao passado e em relação ao futuro.
Note que tem algo essencial em você, totalmente tranquilo e disponível, fruto de uma sabedoria evidente.
Olhando o disponível, fruto de uma sabedoria evidente.
Olhando para dentro, veja como é tranquilo ser QUEM VOCÊ É.

Satyaprem

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Sem medo, vive-se

Sem medo você fica preparado para morrer. E alguém que está preparado para morrer pode viver. Em realidade, só quem está preparado para  morrer pode viver. Só ele se volta capaz de viver: porque não tem medo.
Alguém que aceita a morte, dá-lhe a bem-vinda, recebe-a como um hóspede, vive com ela, entra profundamente na vida.
Se entrega e vive com abundância.

(trecho do livro) O livro dos Segredos (OSHO)

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

O supremo esta aqui.

O supremo está escondido no imediato, de modo que não precisa preocupar-se pelo supremo.
Preocupando-se pelo supremo te perderá o imediato, e o supremo está escondido no imediato. De
maneira que pensando a respeito do supremo te perderá ambos.

(Trecho do livro dos segredos _ Osho)

Sem imaginar, quem é você?

Você já é aquilo que você está querendo ser. Pare de imaginar tudo o que você imagina e veja aquilo que você é. Porém, aqui surge um aparente problema: Como parar de imaginar? Você não tem como parar, porque quem que pararia?

A mente imagina que pode parar de imaginar, mas isto seria de novo a mente imaginando – e assim ela se perpetua. O nosso único intento está em ver e realizar que este objeto chamado “corpo-mente” aí sentado não é você. E a matemática é simples. Você não é esse objeto porque você pode percebê-lo. Todo o mundo diz que você é esse objeto, enquanto Satsang propõe este salto: esse objeto aí sentado só existe porque você pode percebê-lo.

A investigação derradeira é notar se essa observação é proveniente do corpo ou este corpo está sendo notado tanto quanto todos os demais objetos. Se não é proveniente do corpo, de onde vem? Estamos diante de um mistério, e, se chegou até esse ponto, sinta-se agraciado. O próximo passo é aprender a conviver com este mistério.

Esteja pronto para que sua mente negue o que está sendo dito em dois dias. Mas não faça nada com isso. Deixe que ela negue. Ela sabe que concordando, some. Portanto, ela nega. Mas para saber quem você é, não é necessária a concordância da sua mente.

Entregue-se à simples investigação: neste micro segundo, entre uma respiração e outra, onde está a sua mente? Isso é tão simples que a maioria tende a não compreender. Mas, eu insisto: você já é isso que você está buscando!   Satyaprem...

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Palavras pouco dizem.

Certa vez Gautama Buda, estava passando por uma floresta no outono. A floresta estava cheia de folhas secas e Ananda, ao encontrá-lo sozinho, perguntou-lhe: “Sempre quis perguntar isso, mas diante dos outros não pude ousar. Diga-me a verdade, você nos disse tudo o que sabe ou ainda está guardando alguns segredos?” Gautama Buda apanhou algumas folhas do chão e disse a Ananda: Eu disse apenas esse tanto, as folhas que você vê em minha mão, mas o que eu sei é tão vasto, quanto todas as folhas desse floresta. Não é que eu queira guardar isso para mim, mas é simplesmente impossível até mesmo falar dessas pequenas folhas é um árduo esforço, porque está acima da sua capacidade de entender. Você conhece os pensamentos, mas nunca experimentou a ausência de pensamentos. Você conhece as emoções, mas nunca conheceu um estado em que todas as emoções estão ausentes. Como se todas as nuvens do céu tivessem desaparecido. Estou dando o melhor de mim, disse Buda. Porém, mais do que isso não é possível transferir por meio de palavras.

Sempre que existe alguém disposto a se afastar dos pensamentos, a se afastar das emoções, a se afastar de si mesmo, o aqui se abre. Não guarde isso como uma memória. Não tem uma memória do aqui. Reconheça a possibilidade preciosa de estar presente para sempre. Este momento é eterno! O aqui é imensurável, ele não termina.

Quando começam os pensamentos, acesse com um pouco mais de acuidade, o fato de que, mesmo que os pensamentos estejam, o Silêncio continua. Para os desavisados, parece que o Silêncio desapareceu, mas não. É por causa do Silêncio que existe possibilidade de ruído. Se não houvesse Silêncio não teria ruído. O Silêncio é a fonte de tudo. De onde tudo vem e para onde tudo vai. Satyaprem.


quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Burros n'água

Pra começar, o primeiro passo é perceber que sempre se da com os burros n'àgua.

E acordar, parar de continuar nesta imaturidade.

E como se fazer isso?

Parando de querer dar com os burros em algum outro lugar, em alguma coisa.

Perceba que estes "burros" "planos" são imaginários, que estão fora do controle.

O máximo que pode ser feito, é no aqui e agora ser muito inteligente, e confiante, uma confiança sem desejos, SIM uma espécie de tranquilidade.

De que se eu fizer o melhor agora, sempre existirá o agora para que eu sempre faça o melhor, deixe o amanhã para amanhã.

Celebrar o espaço de tempo que dura menos que cada segundo. Paty


Quem é você ?

Olhar para fora, habitar o lado de fora como sua única morada, é o maior equívoco. Nesse lugar que você insiste em olhar não vai haver luz, a clareza do que verdadeiramente você é. Não tem chance. Desista!

Volte-se para dentro e comece a vislumbrar a possibilidade de realizar que o histórico que a mente apresenta é apenas um padrão repetitivo, vindos de outrem, inegavelmente aceitos no perímetro mundano, porém, de nenhuma utilidade para descobrir quem você é.   Satyaprem

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Quanto menos + e + .

Veja!
Seguindo a realidade proposta pela mente, somos um aglomerado de crenças, e é por isso que aquele que despertou para a realidade além das crenças o incomoda.
Porque ele vem de encontro a esse aglomerado de crenças e rompe com essa estrutura.
A minha proposta é muito simples: você não precisa acreditar em nada para ser você.
Aliás, quanto menos acreditar, mais você é.
Quanto mais você acredita, menos você é.
Na verdade, você é – e ponto final.
Mas as crenças o afastam dessa realização.
A mente é a faculdade do imaginado.
Quantas coisas você imagina?
É tudo imaginação – imagem em ação.
Por isso o convite de aquietar-se e não imaginar nada.
Experimente e veja o que acontece.
É sensível agora!

Satyaprem




segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Um presente: o fluxo de Deus em você.

A primeira coisa a lembrar é que a vida nos foi dada, ela não é uma conquista nossa!
Na verdade, não a merecemos. É uma estranhíssima lei da existência o fato de que aqueles que a merecem — como um Buda, um Cristo — desaparecem da vida, e os que não a merecem ganham uma vida após a outra para viverem.

Quando você a merece, você está pronto para desaparecer para sempre no supremo. Se você não a merece, você terá de voltar muitas vezes.

A segunda coisa a lembrar é a força do espírito. Ela também não é sua, mas é o constante fluxo de Deus em você.

Você o respira a cada momento, claro que inconscientemente. Quando você se tornar consciente, você ficará surpreso. Nós comemos Deus, nós respiramos Deus — não há nada além de Deus.

Ele é nosso alimento, nossa raiz, nossos galhos, a folhagem, as flores, os frutos. Ele é tudo e nós não somos nada.


Osho, em "Meditações Para a Noite"

E Este você separado nem mesmo existe, é tudo imaginação.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Revelação

Nada depende de "você" pelo simples fato de não existir "você". Diante da visão, inteligência é chamada e surge a proposta de viver de acordo com tal revelação. Comece a discernir e veja a jóia, a pérola que te está sendo revelada.

A menos que isso seja tornado realidade dentro do seu contexto, a pergunta "Quem é você?" deve ser feita e refeita, de novo e de novo. Pois a pergunta é a única possibilidade de cortar a mentira pela raiz; ela dá acesso ao real, aqui e agora.

Ou você fica suspenso nos seus desejos, medos e culpas – em outras palavras: na mente – ou cessa todos os movimentos, recebe este presente que te é oferecido e habita a sua verdadeira morada, de uma vez por todas.  Satyaprem

Volte para casa.

Um poema de Kabir...

A união verdadeira está no lar, no lar está alegria da vida.
Por que eu deveria desistir do meu lar e vagar na floresta?
Se Brahma me ajuda a compreender a Verdade,
verdadeiramente irei descobrir a limitação e a libertação no lar.
Realmente é querido para mim quem tem o poder de mergulhar profundamente em Deus,
cuja a mente se perde com facilidade na sua contemplação.
É querido para mim quem conhece Deus e pode habitar na sua suprema Verdade,
em meditação.
E quem pode tocar a melodia do infinito unificando o amor e renúncia na vida.
O lar é o lugar permanente, no lar está a realidade.
O lar o ajuda a atingir aquele que é real,
então fique onde você está e todas as coisas virão a você na hora certa.



Para compreender este poema, é fundamental saber onde fica o lar. Qual é o seu verdadeiro endereço? Este é o trecho mais significativo: “O lar é o lugar permanente, no lar está a realidade. O lar o ajuda a atingir aquele que é real, então fique onde você está e todas as coisas virão a você na hora certa”. O intuito de estarmos aqui é exatamente descobrir onde fica este lar ao qual o poema se refere.

Segundo recomendação do poeta Kabir, abstenha-se de “caminhações” escusas. Na linguagem que temos experimentado, é o mesmo que voltar-se para dentro e descobrir quem é você. Ao confundir-se com aquilo que é visto, você vai atrás de incontáveis objetos e realizações e inumeráveis são as coisas a serem feitas, modificadas, alcançadas, constituídas, elaboradas, resolvidas etc. Porém, ao dar-se conta que o verdadeiro lar “é o lugar permanente onde está a realidade”, você atinge Aquele que é real. Então, não se mova! Fique exatamente onde você está e todas as coisas virão a você na hora certa – como disse Kabir.

Esta possibilidade confunde brutalmente a sua mente, porque o mundo inteiro se move e nos informa que devemos nos mover, fazer alguma coisa, que não podemos ficar parados... Então voltemos ao princípio: é amável aquele que pode chamar o andarilho de volta pra casa. Saiba: o andarilho é a mente que, incansavelmente, corre atrás de suas metas. Ela cria as metas e vai embora de casa, em busca de satisfação. Portanto, o nosso diálogo tem apenas essa função: chamar a mente de volta pra casa, invocando Aquele que pode chamar o andarilho de volta ao lar. Satyaprem.



terça-feira, 18 de outubro de 2011

Olhar para o Vazio Interior

“Existem apenas dois tipos de pessoas no mundo: aqueles que tentam preencher seu vazio interior e aqueles muito raros e preciosos seres que tentam ver o vazio interior. Aqueles que tentam preenche-lo permanecem vazios, frustrados. Eles vão juntando lixo, toda a vida deles é fútil e sem frutos. Apenas o outro tipo, as pessoas muito preciosas que tentam olhar dentro de seu vazio sem qualquer desejo de preenche-lo, se tornam meditadoras.” (Osho)

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Sempre está!

As técnicas de meditação propõem fecharmos os olhos para que vejamos algo. O que é esse “algo” que a meditação quer que você veja? Por que você geralmente fecha os olhos? Você só fecha os olhos para não ver. Eu quero que você veja, então, dentro desse novo contexto, não feche os olhos! Fique de olhos abertos. Veja uma coisa que você pode ver e não importa se seus olhos estão fechados ou abertos.

Participante — Quando fecho os olhos, parada, sozinha, vem uma paz muito grande! É uma paz que vem.

Ela vem ou já estava aí?

Participante — Ela já estava.

Isso acontece porque você sai da periferia. Você senta, fecha os olhos, e o que vê? Vê que aquela paz está presente. Mas você pode estar de olhos abertos também, veja! Essa paz não está presente agora? Ela está, mas você está tão apegada às coisas que estão acontecendo na periferia, que não nota que a paz está acontecendo. Aliás, não tem nada acontecendo. A paz é paz porque nada acontece. É perfeito! É puro Silêncio. Essa é a Essência do Ser.  Satyaprem 


Indefinível

Aqui e agora só existe o Ser. E o Ser não é seu, não é propriedade sua. Seu Ser é o meu Ser. Seu Ser é o Ser de todo mundo. Ele não pode ser seu – e é por ele não ser de propriedade sua, nem de ninguém, que ele mora no aqui e agora. Nada tem definição no aqui e agora.O Ser é indefinível.


Satyaprem

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Trecho do livro _ O segredo da flor dourada

"Quando se cuida de sua transformação, mesclado ao mundo, mas em concordância com a luz, o redondo é redondo e o anguloso, anguloso; vive-se então no meio das pessoas, secretamente manifesto, diferente mas igual, e ninguém pode avaliá-lo; ninguém percebe, pois, nossa secreta mudança". O caráter vivo do movimento circular da luz significa justamente viver misturado com o mundo e, no entanto, em sintonia com a luz.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

_Beleza interior_

Eu tenho visto muitas mulheres bonitas com mentes muito feias. Eu tenho visto homens bonitos, mas sua beleza não vai além da superfície. E este é o problema: a beleza é sempre superficial, mas a feiúra é profunda. Cave profundamente e você a encontrará, ela está lá; está nos ossos, está na medula.

O amor é a alquimia que pode transmutar essa feiúra interior. E quando ela desaparece inteiramente, mesmo um rosto ordinário, um rosto comum, começa a brilhar com a bênção e a alegria do além. – Osho --

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Uno. Trecho do livro O segredo da flor de ouro.

Ao alcançar este Uno, o homem é vivíficado, e ao
perdê-lo, morre. No entanto, apesar de o homem viver na força (ar, prana), ele não vê a força (ar), da mesma forma que os peixes não vêem a água. O homem morre quando lhe falta o ar da vida, do mesmo modo que os peixes sem água perecem. Por isso, os adeptos ensinaram as pessoas a manter o originário e a preservar o uno, este é o movimento circular da luz e a preservação do centro.

O grande uno.

O Grande Uno é a designação daquilo além do qual nada mais existe. O segredo da magia da vida consiste em utilizar a ação para chegar à não-ação; não podemos passar por cima de tudo, pretendendo penetrá-lo diretamente. O princípio tradicional é tomar nas mãos o trabalho com o ser.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Ser...

Eu chamo de iluminado, um homem que aceita a própria dualidade da existência.
Então, ele é positivo.
Então, tudo o que acontece é aceito.
Então, ele não tem nenhuma expectativa.
Então, ele não faz exigências à existência.
Então, ele pode flutuar com a correnteza.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Reconhecimento...

A carta de uma paciente, descrevendo de um modo simples, mas acertado,
a transformação necessária. Diz ela: "Do mal, muito me veio de bem. Conservar a
calma, nada reprimir, permanecendo atenta e aceitando a realidade — tomando as coisas
como são, e não como eu queria que fossem — tudo isso me trouxe um saber e poder
singulares, como nunca havia imaginado. Sempre pensara que, ao aceitar as coisas, elas
me dominariam de um modo ou de outro; mas não foi assim, pois só aceitando as coisas
poderemos assumir uma atitude perante elas. (Anulação da participation mystique!).
Agora jogarei o jogo da vida, aceitando aquilo que me trazem o dia e a vida, o bem e o
mal, o sol e a sombra, que mudam constantemente. Desta forma, estarei aceitando meu
próprio ser, com seu lado positivo e seu lado negativo. Tudo se tornará mais vivo. Como
fui tola! Eu pretendia forçar todas as coisas, segundo minhas idéias!"

trecho do livro: O segredo da flor dourada.

...Consciência ... Trecho do livro - O segredo da flor dourada.

Esta característica de plenitude ou "plenificação" descreve um estado anímico
que talvez se pudesse caracterizar melhor como um desprendimento da consciência em
relação ao mundo e como a retirada da mesma para um ponto por assim dizer
extramundano. Tal consciência está ao mesmo tempo vazia e não-vazia. Ela não se
encontra mais preocupada, preenchida com as imagens das coisas, mas apenas as
contém. A abundância anterior do mundo, imediata e premente, nada perdeu de sua
riqueza e maravilha, mas não domina mais a consciência. O apelo mágico das coisas
cessou, porque se desenredou o entrelaçamento originário da consciência com o mundo.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Trecho - O segredo da flor de ouro

Mergulho interior não deve servir de campo para a imaginação, mas sim crescer novamente das profundezas obscuras do esquecimento, a fim de expressar os pressentimentos extremos da consciência, e a intuição mais alta do espírito: assim se funde a consciência presente, com o passado originário da vida.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A porta para a consciência.

Você terá de ir um pouco mais fundo. Terá de fechar os olhos. Terá de se observar interiormente. Terá de ficar silencioso. Se não chegar a um ponto de profundo silêncio interior, nunca saberá quem é.

Eu não posso lhe dizer quem você é. Não há como. Todo mundo tem de descobrir por si mesmo. Mas você existe — isso é certo. A única questão, para atingir o âmago do seu ser, é encontrar a si mesmo. E é isso que venho ensinando durante todos esses anos.

O que chamo de meditação nada mais é do que um artifício para que você descubra a si mesmo.

Não me pergunte. Não pergunte a ninguém. Tem de achar a resposta dentro de si mesmo e mergulhar muito fundo para descobri-la. E está tão perto — basta dar uma volta de 180 graus para encontrar essa resposta.

Vai ficar surpreso ao descobrir que você não é o seu nome, nem o seu rosto, nem o seu corpo, nem mesmo a sua mente.

Você é parte de toda a existência, de toda a sua beleza, grandeza, felicidade, seu imenso êxtase. Conhecer a si mesmo é consciência.




Quem conhece os outros é inteligente, quem conhece a si mesmo é ILUMINADO.

Osho, em "Corpo e Mente em Equilíbrio"


terça-feira, 27 de setembro de 2011

Cosciência em tudo que há!

Meditação: da inconsciência para a consciência

Existem mil e uma idéias errôneas a respeito da meditação, predominantes em todo o mundo. A meditação é muito simples: nada mais é do que consciência.
Ela não é entoar salmos, não é usar um mantra ou um rosário. Esses são métodos hipnóticos; eles podem lhe dar um tipo de repouso — e nada há de errado com esse repouso; tudo bem, se estivermos simplesmente tentando relaxar.
Qualquer método hipnótico pode ajudar, mas, se você desejar conhecer a verdade, então ele não será suficiente.
Meditação simplesmente significa transformar sua inconsciência em consciência. Normalmente, apenas um décimo de nossa mente está consciente, e nove décimos estão inconscientes. Apenas uma pequena parte de nossa mente tem luz, uma fina camada; fora essa parte, toda a casa está imersa na escuridão.
E o desafio é ampliar tanto essa pequena luz que toda a casa fique repleta de luz, sem deixar um único recanto no escuro.
Quando toda a casa está repleta de luz, a vida é um milagre, tem a qualidade da magia. Então, ela não mais é comum — tudo se torna extraordinário. O mundano é transformado no sagrado e pequenas coisas da vida começam a ter um imenso significado, jamais imaginado.
Pedras comuns parecem tão belas quanto diamantes… toda a existência se torna iluminada. No momento em que você se ilumina, toda a existência se ilumina. Se você estiver na escuridão, toda a existência estará na escuridão. Tudo depende de você.

Osho...

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Despertar - trecho do livro lor dourada - Osho-


Flor Dourada. É um símbolo.
A flor representa a totalidade, perfeição. A flor representa a expressão mais remotas do potencial, a realização do potencial. A flor representa a beleza, a grandeza, o esplendor do ser. E a menos que você se tornou uma flor de lótus de mil pétalas ou uma Flor Dourada . Osho




 

Sem intermediar, o que é

Eu me deparei com uma citação do Osho muito interessante que dizia assim, mais ou menos: Meditação é quando não existe um intermediário entre você e a realidade. E Ele a carimba com aquela arte dizendo: o intermediário entre você e a realidade é a mente. É sempre desnecessário dizer, mas para você ouvir e ressoar na mesma freqüência do Silêncio você precisa ficar em silêncio.

Por incrível que pareça, por mais que a árvore tenha sido queimada e detonada, se você sentar silenciosamente perto dela e absorver a mensagem que ela te dá, não vai ser outra coisa a não ser paz. Você pode projetar tristeza na árvore, mas ela do centro dela não vai manifestar isso. A vida nunca é triste. A mente, o intermediário é sempre triste. Quando eu removo o intermediário, eu removo a descrição do que quer que seja.


Olha que incrível, no mundo do intermediário, a interlocução é sempre da busca da descrição perfeita. Como é que você está? Como é que está a sua vida? Você não está parecendo muito bem, você não está legal? O tempo todo você é bombardeado. E você se importa.

A remoção do intermediário é criar a possibilidade latente de ficar quieto, ser quietude, agora.
O galo canta, o vento venta e eu repouso.
Eu sinto a vibração do corpo inteiro tranqüilo.
De repente, me dou conta, estou em paz.
Eu estou em casa.
A árvore.
A paz.

Satyaprem

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Reconhecimento...

Você precisa ver que diante de uma resposta a respeito de quem é você, passado um tempo, aquilo não é mais.
E você insiste, vê uma outra coisa, e logo aquilo também não é.
Este é o momento dos primeiros vislumbres de que você está atrás de uma ficção e só existe uma saída.
Somente uma...
Ainda não direi qual é, mas vou contar uma história:
Um dia, numa árvore repleta de frutas, uma das frutas caiu no chão.
As outras começaram a zombar dela...
enquanto ela, olhou para cima e exclamou:
"Suas imaturas!"


Satyaprem

INOCÊNCIA -

INOCÊNCIA -
AS FOTOS SÃO DE UMA GAROTINHA CHAMADA TIPPI, NASCIDA EM NAIROBI, ÁFRICA EM 1990. CRESCEU NA SELVA COM SEUS PAIS, QUE SÃO FOTÓGRAFOS FRANCESES DA VIDA SELVAGEM. ELES DOCUMENTARAM A VIDA DE SUA FILHA COM OS ANIMAIS.


UM VAJRA-MANDALA LAMAICO

UM VAJRA-MANDALA LAMAICO

Permanecer, transparente

Permanecer, transparente

Retiro em leela

Retiro em leela

Satyaprem

Satyaprem


A Deriva

A Deriva

enxergando

enxergando

Contemplação

Contemplação

Mente

Mente

Estátua Khajuraho

Estátua Khajuraho

Khajuraho

Khajuraho









Templo Khajuraho

Templo Khajuraho