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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Olhar para o que há de certo.

O meu convite é: se tem algo a ser melhorado, olhe para o que está certo e não para o que está errado.
Olhando para o que está errado, você cai na história, mas, se olha para o certo, sai da história e entra em retiro.
Você entra em Satsang.

Satyaprem



Faça da sua volta o melhor lugar.


Sempre que você ama, fica alegre. A alegria é uma função do amor: ela está sempre junto ao amor.

Portanto, torne-se cada vez mais amoroso para que possa se tornar mais alegre. - Osho


Neste Novo ano...

...Que a alegria invada o seu ser, e que você tome-a como companheira.

Que o seu coração se abra para sentir a Graça de Deus.

E assim se entregue a pureza da vida.

Que flua de você harmonia para com toda a humanidade e tudo que há,

São os meus sinceros votos para a nossa vida.
 

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

"Meditações Para o Dia"

Essencialmente, você é divino; por isso, qualquer coisa que lhe aconteça é apenas um momento passageiro. Não se deixe distrair por ele.

Se for um prazer, observe-o; se for uma dor, observe-a. O prazer passa, a dor passa - são apenas como nuvens passageiras no céu infinito do seu ser.

O céu não é afetado pelas nuvens. Podem ser nuvens de chuva, podem ser lindas nuvens brancas, não importa - o céu permanece imaculado.

Osho, em "Meditações Para o Dia"

Impermanência - Cultivo


No dia em que eu entreguei meu coração pra Deus choveu
Choveu o amor na minha cabeça
Cada gotinha era maior que eu!
Tudo sempre muda
E nada nesse mundo continua igual, não.
Tudo sempre muda
Nada permanecerá!

Grupo Cultivo – trecho da musica Impermanência.
 

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Vida nova _ Osho_

"Todo mundo passa a sua vida em busca de uma coisa: como obter felicidade e alegria? Você quer buscar alegria, mas o que você pagará por isso...

 Se um homem der um passo que seja, ele terá que deixar o pedaço da terra sobre o qual ele estava em pé. Somente assim ele poderá ir adiante. Não haverá qualquer progresso neste mundo se nós não quisermos abrir mão de alguma coisa. Sem sacrificar-se você não conseguirá dar nem mesmo um passo.
Se as suas mãos estão cheias de lama, de seixos e de pedras e você quer diamantes, você terá que abandonar as pedras. Para agarrar o objeto desejado, as suas mãos deverão estar vazias. Você deverá deixar as coisas inúteis.

Não tenha medo: eu não lhe direi para renunciar à sua riqueza.

Eu gostaria que você largasse seus problemas, renunciasse aos seus problemas. Ninguém jamais pediu os seus problemas, mas eu estou pedindo. E se você puder desistir de seus problemas, aí o caminho para a alegria poderá ser aberto. E se você conseguir abandonar os seus problemas, você irá perceber que aquilo que você pensava ser problema nada mais era que ilusão. E os seus problemas não o estavam segurando; você é que os estava segurando. Mas uma vez que você os deixe ir, você irá saber então quem estava segurando quem.

Eu digo a você que o sofrimento não o está segurando; você é que está segurando o sofrimento. E se você puder fazer uns experimentos, aceitando o que eu estou dizendo, você irá compreender por si mesmo. E não apenas você compreenderá isso, mas você irá experienciar uma entrega; você saberá como o sofrimento pode ser abandonado. E quando tornar-se bom na arte de abandonar o sofrimento, você irá perceber o que estava arrastando consigo. E ninguém, a não ser você, era responsável por isso.

A verdade é que a existência está sempre querendo fazer você ficar alegre. Toda essa existência quer que a sua vida se torne um festival... porque quando você está infeliz, você também sai atirando infelicidade por toda a sua volta.

Eu estou aqui para aqueles que são capazes de tornarem-se simples como uma criança, e somente assim eu posso fazer alguma coisa. Porque somente às crianças pode-se ensinar alguma coisa, somente as crianças podem ser mudadas, e uma revolução pode ocorrer apenas nas vidas das crianças.

Um pouco de coragem é requerida e você poderá abandonar o seu inferno - exatamente como um homem que se sujou na rua e volta para casa para tomar um banho e a sujeira é lavada. Da mesma maneira, a meditação é o banho e a dor é a sujeira. Assim como depois do banho a sujeira foi lavada e você se sente fresco, da mesma forma você terá um vislumbre, sentindo dentro de si a felicidade e alegria que é a sua natureza."

(Trecho de um discurso do mestre amado)  Osho.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Celebrar

 Eu não sou um mensageiro para lhe dizer que você tem que fazer isso e você tem que fazer isso. Eu não tenho qualquer disciplina para você, exceto liberdade. Eu não tenho qualquer mandamentos, todos eles têm destruído a dignidade do homem. Eu quero dar-lhe a dignidade das árvores e da dignidade dos pássaros e da dignidade dos oceanos e da dignidade dos picos do Himalaia, a dignidade das estrelas. Mas todos eles são em comemoração - dança, alegria, cheia de energia. Ninguém está trabalhando, exceto os seres humanos. Osho.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Agora, Agora, Agora!


As pessoas confundem autoconhecimento com um balanço do passado, com uma espécie de maneira perfeita de lidar com as situações. Mas isso não tem nada a ver com você, não tem nada a ver com o verdadeiro autoconhecimento. A verdade é que o autoconhecimento desprende você dos acontecimentos. As nuvens não são o céu.

Toda a brincadeira consiste em convidá-lo a olhar para dentro. Não importa quantas vezes você tenha ouvido isso, este movimento é eterno – eterna vigilância. Não tem outra maneira, olhar para dentro é a eterna vigilância.

O chamado para o lado de fora é imenso e muito poderoso, aparentemente. Olhar para dentro desmistifica essa realidade que você comprou como verdade, e é por isso que tão poucos encaram tal proposta. Olhar para dentro revela a chamada "realidade" como ilusória, passageira, nuvens, e nisso, todos os valores passam por uma revisão.

Portanto, olhe para dentro, de novo, de novo e de novo. Até que você, como consciência, esteja tranquilamente assentado, indubitavelmente acomodado na realidade do Ser, da Consciência que você é. O céu no céu e as nuvens passam, na sua dança ora branca ora negra.

Veja: é muito sutil. A mente apreende a ideia de que você não deve ter dúvidas e elabora um sistema que repete "Já sei tudo! Não tenho dúvida alguma". Mas não estamos aqui para você entender algo, não ter dúvida não é não ter dúvida. O nosso propósito é perder, perder todos os conceitos, desprender-se de todos os acontecimentos e habitar o dentro como realidade. E dentro do céu tudo é possível.

Satyaprem
 
 

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Poema de Rumi

"Vem. Conversemos através da alma. Revelemos o que é secreto aos olhos e ouvidos. Sem exibir os dentes, sorri comigo, como um botão de rosa. Entendamos-nos pelos pensamentos, sem língua, sem lábios. Sem abrir a boca, contemo-nos todos os segredos do mundo, como faria o intelecto divino. Fujamos dos incrédulos que só são capazes de entender se escutam palavras e veêm rostos. Ninguém fala para si mesmo em voz alta. Já que todos somos um, falemos desse outro modo. Como podes dizer à tua mão : "toca", se todas as mãos são uma? Vem, conversemos assim. Os pés e as mãos conhecem o desejo da alma. Fechemos pois a boca e conversemos através da alma. Só a alma conhece o destino de tudo, passo a passo. Vem, se te interessas, posso mostrar-te" ... "Na verdade, somos uma só alma, tu e eu, Nos mostramos e nos escondemos tu em mim, eu em ti, Eis aqui o sentido profundo da minha relação contigo Porque não existe, entre tu e eu, nem eu, nem tu..." (Rumi)

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Desobedecer

Tem a mente e tem “você”. Você obedece a sua mente até que você desperte. Quando você desperta, você desobedece a sua mente. Na medida da desobediência, beirando o absoluto, a mente desaparece. Ela precisa da sua obediência, de alguma maneira, pra existir.

A mente diz “Estou cansado!”e o que você sente? A mente diz “Estou com sono!” e o que você sente? A fala dela é anterior ou posterior à sensação? Observe. Quem é que diz que isso é “cansaço”? Quem é que diz que isso é “sono”?

De onde vem esse metabolismo de experiências constantemente? Se você se presta à Observação desobediente dessas propostas, você se liberta. É como aquela história do iluminado que fuma e afirma que não é ele que está fumando. Mas isso burla a regra que a mente prega e obedece. Aqui cabe, então, compreender a questão fundamental: quem é você? Quem você pensa que é? Examina!

É nesse ponto que você pode se dar conta de que não tem como ficar livre de coisa alguma. Você só vai estar livre de tudo, quando estiver livre de você. Ou melhor, da noção que você tem de você. Você não é, nunca vai ser e nunca foi isso que você pensa que é. Existe um mal entendido. Dê-se conta! - SATYAPREM
 

Se entregue ao fogo da verdade

Sempre que você for “visitado” pela presença do Silêncio, receba-o com muito carinho e confie.
Este ato de entrega e confiança, de alguma maneira, o manterá cada vez mais próximo.
Chega um momento em que o “visitante” – o Silêncio – não vai mais a lugar nenhum.
Porque essa é a verdade: ele não vai a lugar nenhum.
É você que viaja no “esquecimento” e depois retorna.
Não tenha pressa, enquanto houver esse ir e vir, esteja atento e celebre o “vir”, o retorno.
A verdade é que enquanto houver conforto nesse “processo”, você se mantém acomodado.
No entanto, pode ser que, enfim, chegue o momento em que se torne insuportável ou impossível “ir”, e você se entregue ao fogo da Verdade e queime o mais rápido possível.
Aliás, se quer saber, estou esperando por você.

Satyaprem



terça-feira, 13 de novembro de 2012

Sem reagir

"Muitas pessoas dizem: “Mãe, nós não conseguimos ficar sem pensamentos.” Por quê? Por que vocês não conseguem ficar sem pensamentos? Porque o tempo todo o que quer que vocês vejam, vocês querem reagir. Se você gradualmente começar a parar a reação... Faça introspecção, veja por você mesmo se você está todo o tempo tentando reagir, fale para sua mente se comportar. Se houver qualquer reação, simplesmente não diga nada, mantenha-se quieto. Gradualmente, você ficará impressionado e surpreso ao ver como você fica em consciência sem pensamentos, como você se torna belo."
S.S. Shri Mataji Nirmala Devi,


Tocar o amor

"Vocês devem saber que alcançaram um estado muito elevado e que vocês tocaram este amor, este Amor Universal de Deus. Assim, expressem mais esse amor na sua vida diária. Expressem mais esse amor ao lidar com os outros. Expressem o seu amor de uma maneira que façam os outros felizes."
S.S. Shri Mataji Nirmala Devi

Sabedoria


"A sabedoria é quando você se dá conta de seus erros e os corrige, e com isso, você desenvolve o equilíbrio, a compreensão de como lidar com uma outra personalidade."
S.S. Shri Mataji Nirmala Devi
 

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Maya

Para chegar ao ponto final, ao centro, é preciso perder todos os conceitos. Os velhos conceitos devem ser investigados e uma nova realidade nasce diante dos seus olhos. Uma realidade, agora, pautada no Silêncio como Verdade.

O campo magnético da mente é muito potente. Você vislumbra a natureza do buda e logo em seguida a mente investe em te puxar de volta ao conhecido. Isso acontece facilmente porque toda a humanidade está vibrando magneticamente nessa mesma frequência – não tem ninguém fora da mente, todos vivem na mente, mentindo. Mas, veja: é tudo mentira! Maya.
 
 

Estar em casa

Para que ir se perder na floresta (mente), se posso ficar em minha casa (ser), o melhor lugar que há.

Ser preguiçoso neste sentido é uma dádiva.

Não saia de "casa", não saia do seu Ser. As coisas são o que têm que ser, apenas observe.



quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Trecho do livro A cura de Òrion


É preciso conceber a Libertação como um Desapego total a tudo o que foi criado, e amar apenas o Criador.

«Liberto» significa disponivel para tudo , mas saber que «cá dentro» já não somos daqui.

A seguir identificamo-nos com a Vastidão:

O infinito é a minha Casa, e todo o Conhecimento é meu´.

Eu já sou Livre.´

 
Trecho do livro A cura de Òrion
 

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

O mutável.

Quando permanentemente se sacrifica o Mutável, o prêmio é teu: a gota retorna para o lugar de onde veio. O Caminho ABERTO leva à mudança imutável – Nirvana, o estado glorioso da condição absoluta, a bem-aventurança que está além do pensamento humano.
Trecho do livro - A voz do Silêncio

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Busca pelos Caminhos...

Busca pelos Caminhos. Mas, antes de começares a viagem, deves ter um coração puro.
Antes de dares o teu primeiro passo, aprende a discernir o que é real do que é falso, o transitório do eterno. Aprende acima de tudo a ver a diferença entre o aprendizado mental e a sabedoria da Alma; entre a doutrina do "Olho" e a doutrina do "Coração".
Sim, a ignorância é como um recipiente fechado e sem ar; a alma é como um pássaro preso.
Ele não pode cantar, e nem sequer mover uma pena; o cantador fica imóvel e entorpecido, e morre de exaustão.
Mas mesmo a ignorância é melhor que um aprendizado mental sem a sabedoria da Alma para iluminá-lo e guiá-lo.
As sementes da Sabedoria não podem germinar e crescer num espaço sem ar.
Para viver e colher experiência, a mente necessita de amplitude, de profundidade, e de pontos que a levem na direção da Alma de Diamante.
Não procures pontos no reino de Maya; mas eleva-te das ilusões, e busca o eterno e imutável SAT 53, sem confiar nas falsas sugestões da fantasia. _Trecho do livro- A voz do Silêncio.

 

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Parte do criador


Ah, como é lamentável que todos os homens possuam o criador e estejam em unidade com a Grande Alma, mas tiram dele um proveito tão pequeno!

Olha como, da mesma maneira que a lua se reflete nas ondas tranqüilas, o criador é refletida pelo pequeno e pelo grande. Ele se espelha nos menores átomos, e, no entanto, não consegue alcançar o coração de todos. Ah, como é lamentável que tão poucos homens possam tirar proveito da dádiva, do presente de valor ilimitado que é a compreensão da verdade, a percepção correta das coisas existentes, e o conhecimento do não-existente!                              -  trecho do livro- A VOZ DO SILÊNCIO.
 

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Desfrutar - Osho

Desfrutar é algo que tem que ser nutrido. É uma certa disciplina, uma certa arte - a maneira de desfrutar - e leva tempo para se entrar em contato com as grandes coisas da vida. Mas o homem que está correndo atrás do dinheiro passa ao lado de tudo que é uma porta para o divino, e ele chega no fim da estrada e não há nada na sua frente exceto a morte. - Osho.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Relaxe- pare de pedalar.

Metaforicamente, poderíamos dizer que você tem vivido uma vida inteira em cima de uma bicicleta, pedalando violentamente, com toda a sua energia.
Até que, de repente, algo ou alguém no seu caminho sugere que você pare de pedalar, porque você já se encontra onde deseja chegar.
Quando o convite é aceito, então, você para de pedalar, mas a descida é eminente, a bicicleta segue por um tempo em pinha livre.
Você tira os pés do pedal, mas a roda continua rodando e a bicicleta continua no mesmo percurso, até que pare.

Satyaprem



 

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Um amante do Silêncio

Buscando a si mesmo dentro deste que você pensa que é, o que encontra?
Não tem ninguém!
Agora, indo mais fundo, você encontra dentro de si um profundo Silêncio.
Chega um momento em que, por falta de potência, realizamos que realmente não somos quem pensávamos que éramos.
Você é o Silêncio.
E render-se ao Silêncio como sendo você, é um ato de humildade.
Arrogância é dizer que você não é o Silêncio.
Tudo o que você vê no universo - cantando, voando, nascendo, morrendo, chorando, celebrando - o que quer que seja, é a Consciência.
Des-imaginando, sentado em Silêncio, aqui e agora, o que você tem nas mãos?
É preciso ser um amante do Silêncio, um amante da meditação para atender ao chamado de Satsang.

Satyaprem


 

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Tendência da mente.


A tendência da mente é sempre se envolver com algum pensamento, com coisas que não estão presentes – até porque com aquilo que está presente você não precisa pensar a respeito, você interage diretamente. Portanto, note a Presença e aquiete-se. Somente a Presença é eterna e não carece manutenção. Na verdade, é na ausência de controle que Ela resplandece. Entregue-se e Veja!  Satyaprem.
 

Sem possibilidade de descrição.

Você pode sentir uma manifestação energética, mas o Ser não é uma manifestação energética.
O Ser está além das manifestações.
As manifestações pousam nele, vêm dele.
É o oceano e as ondas.
O Ser não é escuro, nem claro.
Ele não tem forma, limite, não tem o que você possa ver, é indefinível.
Estamos aqui apenas para realizar que o que você vê não faz sentido intelectualmente.
Sem possibilidade de descrição.
No entanto, você é capacitado a ver e isso está disponível todo o tempo, aqui e agora.

Satyaprem


 

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Acomode-se

Perguntaram a um mestre Zen:
– Mestre, o que é a vida?
A resposta foi a seguinte:

– Mesmo que eu respondesse, você não entenderia.
Imagine que você tem sede e eu tenho uma chaleira de chá.
Se eu derramar o chá quente nas suas mãos, você não tendo xícara, queimará as mãos, não absorverá o chá.
Então, tenho que esperar que você proporcione uma xícara para que o chá possa ser colocado nessa xícara.


O mestre está dizendo: “Acomode em você a possibilidade de recepção para esse chá que vai matar a sua sede”.
O chá está pronto, quentinho, mas você não pode recebê-lo sem uma xícara.
Observação é a luz que se acende na presença de alguém que aponta para o reconhecimento da Verdade em você.

Satyaprem


 

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Diante da verdade.


Diante da realização da Consciência como sendo você, uma paz sincera começa a ser vivida. Agora, você vê e compreende a natureza das árvores no outono, a natureza das flores na primavera, a natureza do frio no inverno...

Quando olhamos para dentro e vemos quem somos, o mundo é percebido e experienciado de uma maneira completamente distinta. Se isso não apaziguar o seu mover-se no mundo, ou é porque você ainda não viu quem você é, ou está fazendo vista-grossa. O convite é eterno e renovado a cada instante. Não basta ter visto ontem, a visão deve estar sempre presente – a visão só ocorre no momento presente. Satyaprem.
 
 

O original.


A Verdade é revelada ao dar-se conta de que não existe imagem, conceito ou pensamento que exprima você. A mente insiste em conceitualizar, em tentar tornar palpável ou transcrever em um pensamento. A mente vê o Dalai Lama como um ser espiritual e aniquila a possibilidade de que você venha a realizar a sua iluminação.

Portanto, para ver quem você é, nenhuma crença pode ser mantida. Todos os ritos e livros devem ser postos na fogueira. Você não pode ser contido por sequer uma palavra ou memória. Você é o original, o mais puro, aquilo jamais imaginado. Realize isso e a verdadeira espiritualidade será a sua poesia.  Satyaprem.
 
 

A beleza da simplicidade.

Sua natureza é paz, é observação – seja íntegro com essa realidade e simplesmente observe: enquanto o pássaro canta, a mente pensa. Enquanto o sol se põe, a mente pensa. O que você faz? Dá ouvidos à mente ou silencia com o canto do pássaro? Deixe a mente pensar e ouça o que o Silêncio tem para dizer... É tão lindo! É de fazer chorar... Satyaprem

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Compaixão.

A compaixão é terapêutica, porque tudo o que é doença no homem é causado pela falta de amor.
Tudo o que está errado com o homem, está de alguma forma associado ao amor.
Ele não tem sido capaz de amar ou ele não tem sido capaz de receber amor.
Ele não tem sido capaz de compartilhar o seu ser.
Essa é a miséria.
Isso cria toda sorte de complexos internamente.
Assim como o alimento é necessário para o corpo, o amor é necessário para a alma.

O corpo não consegue sobreviver sem alimento e a alma não consegue sobreviver sem o amor. Osho.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

O Silencio da mente - Satyaprem

Participante – Como que eu vou ficar totalmente em silêncio, se a minha mente...

Você não vai ficar totalmente em silêncio. Você só pensa isso porque não sabe quem você é. A primeira coisa básica é saber quem somos. Quando você souber quem você é, muitas das perguntas que você está fazendo serão irrelevantes, não farão o menor sentido.
Não existe separação entre você e o Silêncio. Você é o Silêncio e o Silêncio é singular – não existem dois "silêncios". O Silêncio não tem como ser medido, ele não pode ser medido, ele é imensurável. Silêncio é tudo o que existe.

Os ruídos definitivamente são plurais, mas o Silêncio não. Você concebe "silêncios distintos"? Não. Remover o mal-entendido nos leva diretamente para o Silêncio. No momento em que você começa a compreender, as fichas começam a cair, e você vai direto para o Silêncio.
O Silêncio é inerente e está esperando apenas que você atente para ele. Veja com acuidade se você é tudo o que você pensa que é. Veja se você é esse corpo, veja se você é a sua mente. Investigue isso e observe o que fica apesar de todas as respostas, por trás de todas as respostas. Esqueça a mente, ela está na superfície, como um ruído. Vá mais fundo e acesse a suprema resposta e a suprema resposta é o mais puro Silêncio.     Satyaprem



 

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

O que não é você....

Nos foi sugerido que "para ficarmos aqui e agora deveríamos controlar os pensamentos". Desse modo, a grande maioria dos "buscadores" carimbou seu passaporte na busca do controle dos pensamentos e o encontro se tornou impossível. Basta que um mínimo pensamento ocorra e você já se considera fora do aqui e agora. Sem a menor investigação a esse respeito, você se "con-funde" com algo que não é você.
O encontro com a Verdade, a comunhão com a Verdade, necessita de uma coragem muito amorosa. É preciso carinho e, de fato, um grande interesse pela Verdade para expor tudo o que você pensa. Para encontrar a Verdade, você terá que perder tudo aquilo que você pensa, tudo aquilo que até hoje tem acumulado como valioso. Para comungar com a Verdade você deverá estar só e nu, sem absolutamente nada, sem nenhuma ideia ou sentimento a respeito do que quer que seja.
Esse convite é científico, ele é baseado na seguinte equação: o que for Verdade fica – a Verdade é aquilo que fica –, o que não é verdade, o falso, some. Confronte a verdade e vá direto ao ponto. Se há disposição, você está no lugar certo e fico muito feliz que você esteja aqui. Ter coragem de olhar para cada tijolo que constrói a sua noção a respeito de si e do mundo é primordial. Não guarde nada, arrisque tudo! Se chegou até aqui é porque a Verdade já está acesa dentro de você – Ela quer ser vista por você, te está chamando. Confie.  Satyaprem
 
 

Ondas no oceano

Uma onda no oceano é um evento no tempo, ela aparece e desaparece.
Mas o oceano não é um evento no tempo.
Se o mar está com ondas ou não, ele continua sendo o mar.
Se as ondas estão grandes, pequenas ou tsunâmicas, ele continua sendo o oceano.
Quem se preocupa com a sensação, com a qualidade da onda, é a própria onda.
Ela decide ficar aqui ou ali, assim ou assado, mas no momento em que está decidindo isso ou aquilo, ela está caindo, na linha do tempo, rumo ao seu desaparecimento.
Portanto, a minha sugestão é, não tenta ficar em estado nenhum.
Não foque nas sensações.
Ouça a proposta absurda da sua mente e fique muito atento.
Acorde!
E as melhores sensações virão ao seu encontro.
É puro deleite!
Aliás, sempre foi assim.
Só que agora você pode ver.

Satyaprem


 

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Com a meditação você apenas é, e é puro prazer - Osho -


Meditação é aventura, a maior aventura que a mente humana pode empreender. Meditação é simplesmente ser, sem fazer nada - nenhuma ação, nenhum pensamento, nenhuma emoção. Você apenas é, e é puro prazer.

De onde vem esse profundo prazer, quando você não está fazendo nada? Não vem de lugar nenhum, ou vem de toda parte. Ele é não-motivado, porque a existência é feita de uma matéria chamada alegria.

Quando você não está fazendo absolutamente nada - corporalmente, mentalmente, em nenhum nível - quando toda a atividade cessou e você simplesmente é, apenas sendo, isso é meditação. Você não pode fazê-la, você não pode praticá-la: você tem apenas que compreendê-la.

Sempre que você encontrar tempo para apenas ser, abandone todo o fazer. Pensar também é um fazer, concentração também é um fazer, contemplação também é um fazer. Mesmo que apenas por um único momento você fique sem fazer nada, simplesmente permanecendo no seu centro, totalmente relaxado - isso é meditação.

E uma vez que você tenha descoberto o jeito, você pode permanecer nesse estado tanto tempo quanto quiser; finalmente você poderá permanecer nesse estado durante as vinte e quatro horas do dia.

Uma vez que você se tomou consciente de como seu ser pode permanecer imperturbado, então, vagarosamente, você pode começar a fazer coisas, mantendo-se alerta para que seu ser não se agite. Essa é a segunda parte da meditação - primeiro, aprender simplesmente a ser, e então aprender pequenas ações: limpar o chão, tomar um banho, mas permanecendo centrado. Então você poderá fazer coisas mais complicadas.

Por exemplo, eu estou falando com você, mas a minha meditação não é perturbada. Eu posso continuar falando, mas lá no meu centro não há nem sequer uma pequena ondulação; ele está absolutamente silencioso, completamente silencioso.

Assim, a meditação não é contra a ação. Não é que você tenha que escapar da vida. Ela simplesmente lhe ensina uma nova maneira de vida: você se toma o centro do ciclone.

A sua vida continua, continua de uma maneira muito mais intensa - com mais alegria, com mais claridade, mais visão, mais criatividade - todavia você está distanciado, apenas um observador nas colinas, simplesmente assistindo o que está acontecendo ao seu redor.

Osho, em "Meditação - A Primeira e Última Liberdade"
 

Buda e o tapa na cara - OSHO

"Buda estava sentado embaixo de uma árvore falando aos seus discípulos.Um homem se aproximou e deu-lhe um tapa no rosto. Buda esfregou o local e perguntou ao homem: – E agora? O que vai querer dizer?

O homem ficou um tanto confuso, porque ele próprio não esperava que, depois de dar um tapa no rosto de alguém, essa pessoa perguntasse: “E agora?” Ele não passara por essa experiência antes. Ele insultava as pessoas e elas ficavam com raiva e reagiam. Ou, se fossem covardes, sorriam, tentando suborná-lo. Mas Buda não era num uma coisa nem outra; ele não ficara com raiva nem ofendido, nem tampouco fora covarde. Apenas fora sincero e perguntara: “E agora?” Não houve reação da sua parte.
Os discípulos de Buda ficaram com raiva, reagiram. O discípulo mais próximo, Ananda, disse: – Isso foi demais: não podemos tolerar. Buda, guarde os seus ensinamentos para o senhor e nós vamos mostrar a este homem que ele não pode fazer o que fez. Ele tem de ser punido por isso. Ou então todo mundo vai começar a fazer dessas coisas.
– Fique quieto – interveio Buda – Ele não me ofendeu, mas você está me ofendendo. Ele é novo, um estranho. E pode ter ouvido alguma coisa sobre mim de alguém, pode ter formado uma idéia, uma noção a meu respeito. Ele não bateu em mim; ele bateu nessa noção, nessa idéia a meu respeito; porque ele não me conhece, como ele pode me ofender? As pessoas devem ter falado alguma coisa a meu respeito, que “aquele homem é um ateu, um homem perigoso, que tira as pessoas do bom caminho, um revolucionário, um corruptor”. Ele deve ter ouvido algo sobre mim e formou um conceito, uma idéia. Ele bateu nessa idéia.
Se vocês refletirem profundamente, continuou Buda, ele bateu na própria mente. Eu não faço parte dela, e vejo que este pobre homem tem alguma coisa a dizer, porque essa é uma maneira de dizer alguma coisa: ofender é uma maneira de dizer alguma coisa. Há momentos em que você sente que a linguagem é insuficiente: no amor profundo, na raiva extrema, no ódio, na oração.
Há momentos de grande intensidade em que a linguagem é impotente; então você precisa fazer alguma coisa. Quando vocês estão apaixonados e beijam ou abraçam a pessoa amada, o que estão fazendo? Estão dizendo algo. Quando vocês estão com raiva, uma raiva intensa, vocês batem na pessoa, cospem nela, estão dizendo algo. Eu entendo esse homem. Ele deve ter mais alguma coisa a dizer; por isso pergunto: “E agora?”
O homem ficou ainda mais confuso! E buda disse aos seus discípulos: – Estou mais ofendido com vocês porque vocês me conhecem, viveram anos comigo e ainda reagem. Atordoado, confuso, o homem voltou para casa. Naquela noite não conseguiu dormir.
Na manhã seguinte, o homem voltou lá e atirou-se aos pés de Buda. De novo, Buda lhe perguntou: – E agora? Esse seu gesto também é uma maneira de dizer alguma coisa que não pode ser dita com a linguagem.
Voltando-se para os discípulos, Buda falou: – Olhe, Ananda, este homem aqui de novo. Ele está dizendo alguma coisa. Este homem é uma pessoa de emoções profundas.
O homem olhou para Buda e disse: – Perdoe-me pelo que fiz ontem. – Perdoar? – exclamou Buda. – Mas eu não sou o mesmo homem a quem você fez aquilo.
O Ganges continua correndo, nunca é o mesmo Ganges de novo. Todo homem é um rio. O homem em quem você bateu não está mais aqui: eu apenas me pareço com ele, mas não sou mais o mesmo; aconteceu muita coisa nestas vinte e quatro horas! O rio correu bastante.
Portanto, não posso perdoar você porque não tenho rancor contra você. E você também é outro, continuou Buda. Posso ver que você não é o mesmo homem que veio aqui ontem, porque aquele homem estava com raiva; ele estava indignado. Ele me bateu e você está inclinado aos meus pés, tocando os meus pés; como pode ser o mesmo homem?
Você não é o mesmo homem; portanto, vamos esquecer tudo. Essas duas pessoas: o homem que bateu e o homem em quem ele bateu não estão mais aqui. Venha cá. Vamos conversar."


Osho; Intimidade Como Confiar em Si Mesmo e nos Outros

Fonte; o despertar de uma alma


 

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Insista -

Satsang (mergulho) traz, a princípio, um ar de provocação. Os conceitos pré-fabricados, quando expostos, tornam-se vulneráveis e tendem a desaparecer. O desaparecimento é a meta. Mas, nesse momento, diante da possibilidade de perder as referências passadas, externas a você, a mente se apóia onde e como puder na tentativa de manter-se no trono.

 O Silêncio surge quando você não vê mais diferenças entre eu e você. Nesse momento, o verdadeiro Rei – o Silêncio – repousa no trono e a mente assume seu lugar de servente.

 Por isso insista, não se satisfaça com as respostas da mente a respeito de quem você é. Essas respostas vieram de outros. Vá para dentro e encontre a sua, originalmente e plenamente. Se você quer saber onde o dentro fica, você foi “contaminado” pelo vírus da Consciência e está iniciado o nosso caso de amor.  Satyaprem.


terça-feira, 14 de agosto de 2012

Um momento tão breve.... Osho.....

Um momento estava lá, no momento seguinte desapareceu. Em determinado momento, estamos aqui, e em outro momento já passamos. E por este simples momento, quanta confusão nós armamos -- quanta violência, ambição, luta, conflito, raiva, ódio.
Apenas por um momento tão breve! Estamos tão-somente aguardando o trem na sala de espera de uma estação, e criando tanta confusão! Brigando, machucando-nos uns aos outros, tentando possuir, tentando comandar, tentando dominar -- quanta política! Então, o trem chega, e você se foi para sempre.

Osho Take it Easy, Volume 1 Chapter 13

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Apenas para além da mente há paz e silêncio. _ Osho_

Dessa paz e silêncio nasce a sanidade. A iluminação é o ápice da sanidade – quando uma pessoa se torna absolutamente sã, quando atinge um ponto no qual o silêncio, a serenidade, a consciência estão permanentemente com ela, ao andar ou dormir. Flui uma corrente de tranqüilidade, êxtase, bênção, que são a fonte de plenitude, um alimento vindo do além.” Osho

INOCÊNCIA -

INOCÊNCIA -
AS FOTOS SÃO DE UMA GAROTINHA CHAMADA TIPPI, NASCIDA EM NAIROBI, ÁFRICA EM 1990. CRESCEU NA SELVA COM SEUS PAIS, QUE SÃO FOTÓGRAFOS FRANCESES DA VIDA SELVAGEM. ELES DOCUMENTARAM A VIDA DE SUA FILHA COM OS ANIMAIS.


UM VAJRA-MANDALA LAMAICO

UM VAJRA-MANDALA LAMAICO

Permanecer, transparente

Permanecer, transparente

Retiro em leela

Retiro em leela

Satyaprem

Satyaprem


A Deriva

A Deriva

enxergando

enxergando

Contemplação

Contemplação

Mente

Mente

Estátua Khajuraho

Estátua Khajuraho

Khajuraho

Khajuraho









Templo Khajuraho

Templo Khajuraho