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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Reconhecimento...

A carta de uma paciente, descrevendo de um modo simples, mas acertado,
a transformação necessária. Diz ela: "Do mal, muito me veio de bem. Conservar a
calma, nada reprimir, permanecendo atenta e aceitando a realidade — tomando as coisas
como são, e não como eu queria que fossem — tudo isso me trouxe um saber e poder
singulares, como nunca havia imaginado. Sempre pensara que, ao aceitar as coisas, elas
me dominariam de um modo ou de outro; mas não foi assim, pois só aceitando as coisas
poderemos assumir uma atitude perante elas. (Anulação da participation mystique!).
Agora jogarei o jogo da vida, aceitando aquilo que me trazem o dia e a vida, o bem e o
mal, o sol e a sombra, que mudam constantemente. Desta forma, estarei aceitando meu
próprio ser, com seu lado positivo e seu lado negativo. Tudo se tornará mais vivo. Como
fui tola! Eu pretendia forçar todas as coisas, segundo minhas idéias!"

trecho do livro: O segredo da flor dourada.

...Consciência ... Trecho do livro - O segredo da flor dourada.

Esta característica de plenitude ou "plenificação" descreve um estado anímico
que talvez se pudesse caracterizar melhor como um desprendimento da consciência em
relação ao mundo e como a retirada da mesma para um ponto por assim dizer
extramundano. Tal consciência está ao mesmo tempo vazia e não-vazia. Ela não se
encontra mais preocupada, preenchida com as imagens das coisas, mas apenas as
contém. A abundância anterior do mundo, imediata e premente, nada perdeu de sua
riqueza e maravilha, mas não domina mais a consciência. O apelo mágico das coisas
cessou, porque se desenredou o entrelaçamento originário da consciência com o mundo.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Trecho - O segredo da flor de ouro

Mergulho interior não deve servir de campo para a imaginação, mas sim crescer novamente das profundezas obscuras do esquecimento, a fim de expressar os pressentimentos extremos da consciência, e a intuição mais alta do espírito: assim se funde a consciência presente, com o passado originário da vida.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A porta para a consciência.

Você terá de ir um pouco mais fundo. Terá de fechar os olhos. Terá de se observar interiormente. Terá de ficar silencioso. Se não chegar a um ponto de profundo silêncio interior, nunca saberá quem é.

Eu não posso lhe dizer quem você é. Não há como. Todo mundo tem de descobrir por si mesmo. Mas você existe — isso é certo. A única questão, para atingir o âmago do seu ser, é encontrar a si mesmo. E é isso que venho ensinando durante todos esses anos.

O que chamo de meditação nada mais é do que um artifício para que você descubra a si mesmo.

Não me pergunte. Não pergunte a ninguém. Tem de achar a resposta dentro de si mesmo e mergulhar muito fundo para descobri-la. E está tão perto — basta dar uma volta de 180 graus para encontrar essa resposta.

Vai ficar surpreso ao descobrir que você não é o seu nome, nem o seu rosto, nem o seu corpo, nem mesmo a sua mente.

Você é parte de toda a existência, de toda a sua beleza, grandeza, felicidade, seu imenso êxtase. Conhecer a si mesmo é consciência.




Quem conhece os outros é inteligente, quem conhece a si mesmo é ILUMINADO.

Osho, em "Corpo e Mente em Equilíbrio"


terça-feira, 27 de setembro de 2011

Cosciência em tudo que há!

Meditação: da inconsciência para a consciência

Existem mil e uma idéias errôneas a respeito da meditação, predominantes em todo o mundo. A meditação é muito simples: nada mais é do que consciência.
Ela não é entoar salmos, não é usar um mantra ou um rosário. Esses são métodos hipnóticos; eles podem lhe dar um tipo de repouso — e nada há de errado com esse repouso; tudo bem, se estivermos simplesmente tentando relaxar.
Qualquer método hipnótico pode ajudar, mas, se você desejar conhecer a verdade, então ele não será suficiente.
Meditação simplesmente significa transformar sua inconsciência em consciência. Normalmente, apenas um décimo de nossa mente está consciente, e nove décimos estão inconscientes. Apenas uma pequena parte de nossa mente tem luz, uma fina camada; fora essa parte, toda a casa está imersa na escuridão.
E o desafio é ampliar tanto essa pequena luz que toda a casa fique repleta de luz, sem deixar um único recanto no escuro.
Quando toda a casa está repleta de luz, a vida é um milagre, tem a qualidade da magia. Então, ela não mais é comum — tudo se torna extraordinário. O mundano é transformado no sagrado e pequenas coisas da vida começam a ter um imenso significado, jamais imaginado.
Pedras comuns parecem tão belas quanto diamantes… toda a existência se torna iluminada. No momento em que você se ilumina, toda a existência se ilumina. Se você estiver na escuridão, toda a existência estará na escuridão. Tudo depende de você.

Osho...

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Despertar - trecho do livro lor dourada - Osho-


Flor Dourada. É um símbolo.
A flor representa a totalidade, perfeição. A flor representa a expressão mais remotas do potencial, a realização do potencial. A flor representa a beleza, a grandeza, o esplendor do ser. E a menos que você se tornou uma flor de lótus de mil pétalas ou uma Flor Dourada . Osho




 

Sem intermediar, o que é

Eu me deparei com uma citação do Osho muito interessante que dizia assim, mais ou menos: Meditação é quando não existe um intermediário entre você e a realidade. E Ele a carimba com aquela arte dizendo: o intermediário entre você e a realidade é a mente. É sempre desnecessário dizer, mas para você ouvir e ressoar na mesma freqüência do Silêncio você precisa ficar em silêncio.

Por incrível que pareça, por mais que a árvore tenha sido queimada e detonada, se você sentar silenciosamente perto dela e absorver a mensagem que ela te dá, não vai ser outra coisa a não ser paz. Você pode projetar tristeza na árvore, mas ela do centro dela não vai manifestar isso. A vida nunca é triste. A mente, o intermediário é sempre triste. Quando eu removo o intermediário, eu removo a descrição do que quer que seja.


Olha que incrível, no mundo do intermediário, a interlocução é sempre da busca da descrição perfeita. Como é que você está? Como é que está a sua vida? Você não está parecendo muito bem, você não está legal? O tempo todo você é bombardeado. E você se importa.

A remoção do intermediário é criar a possibilidade latente de ficar quieto, ser quietude, agora.
O galo canta, o vento venta e eu repouso.
Eu sinto a vibração do corpo inteiro tranqüilo.
De repente, me dou conta, estou em paz.
Eu estou em casa.
A árvore.
A paz.

Satyaprem

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Reconhecimento...

Você precisa ver que diante de uma resposta a respeito de quem é você, passado um tempo, aquilo não é mais.
E você insiste, vê uma outra coisa, e logo aquilo também não é.
Este é o momento dos primeiros vislumbres de que você está atrás de uma ficção e só existe uma saída.
Somente uma...
Ainda não direi qual é, mas vou contar uma história:
Um dia, numa árvore repleta de frutas, uma das frutas caiu no chão.
As outras começaram a zombar dela...
enquanto ela, olhou para cima e exclamou:
"Suas imaturas!"


Satyaprem

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Olhai a grande dança da vida.

Você tem uma noção totalmente equivocada. A vida não é sua, ela é você, não tem duas coisas. Você não sabe o que fazer com a sua vida porque não tem como saber, é pura abstração. Você não precisa fazer nada com a vida, é a vida que está fazendo algo com você. É ela que oferece a fome, o sono e as suas relações. Estamos aqui para perceber que esse processo é um teatro. Você está num camarote vip e, identificado com a noção de controle e poder, crê que tem que participar ao invés de apenas observar.
Satyaprem

Desista do pequeno eu!

O pequeno eu não pode ver o que estou apontando, porque ele não tem olhos para ver. É quando você começa a vê-lo em ação que fica claro que você está vendo a partir da Observação. Isso é despertar para quem você verdadeiramente é. Quanto mais você se dá conta da existência do pequeno eu, mais você se afasta dele e se aproxima de quem você é; você se destaca do pequeno eu e se identifica com aquele que observa.
Isso é liberdade, quando você vê aquilo que você chamava de si mesmo sem mais chamá-lo de “eu”. Note que não é você que tem fome, sono, desejo, dor etc. Você é aquele que observa todos os acontecimentos. Essa percepção não provém do pequeno eu – desista! – o pequeno eu não nota, ele é totalmente cego e seus propósitos são totalmente obscuros.

Ouro de Tolo: Raul Seixas

Eu devia estar contente
Porque eu tenho um emprego
Sou um dito cidadão respeitável
E ganho quatro mil cruzeiros por mês


Eu devia agradecer ao Senhor
Por ter tido sucesso na vida como artista
Eu devia estar feliz
Porque consegui comprar um Corcel 73


Eu devia estar alegre e satisfeito
Por morar em Ipanema
Depois de ter passado fome por dois anos
Aqui na Cidade Maravilhosa


Ah! Eu devia estar sorrindo e orgulhoso
Por ter finalmente vencido na vida
Mas eu acho isso uma grande piada
E um tanto quanto perigosa


Eu devia estar contente
Por ter conseguido tudo o que eu quis
Mas confesso abestalhado
Que eu estou decepcionado


Porque foi tão fácil conseguir
E agora eu me pergunto: E daí?
Eu tenho uma porção de coisas grandes
Pra conquistar, e eu não posso ficar aí parado


Eu devia estar feliz pelo Senhor
Ter me concedido o domingo
Pra ir com a família ao Jardim Zoológico
Dar pipoca aos macacos


Ah! Mas que sujeito chato sou eu
Que não acha nada engraçado
Macaco praia, carro, jornal, tobogã
Eu acho tudo isso um saco


É você olhar no espelho
Se sentir um grandessíssimo idiota
Saber que é humano, ridículo, limitado
Que só usa dez por cento de sua
Cabeça animal
E você ainda acredita que é um doutor, padre ou policial
Que está contribuindo com sua parte
Para nosso belo quadro social


Eu que não me sento
No trono de um apartamento
Com a boca escancarada cheia de dentes
Esperando a morte chegar


Porque longe das cercas embandeiradas que separam quintais
No cume calmo do meu olho que vê
Assenta a sombra sonora de um disco voador


Eu que não me sento
No trono de um apartamento
Com a boca escancarada cheia de dentes
Esperando a morte chegar


Porque longe das cercas embandeiradas que separam quintais
No cume calmo do meu olho que vê
Assenta a sombra sonora de um disco voador

Uma graça, uma dádiva, perceba-a.

Vivendo com os pés plantados no agora, chegará o momento em que todas as suas tristezas e infelicidade serão vistas como uma ingratidão abismal. Em algum momento você terá que se dar conta de que nada lhe falta. Esse é o incansável convite do agora: olhe para dentro e veja o que é que está lhe faltando. Qualquer coisa que apareça como um desejo para este momento retrata uma briga com o agora. Aceite tudo aquilo que você tem e veja o mistério que você é.
Se existe em algum lugar a ideia de que o acúmulo o fará feliz, temo dizer que você não é capaz de ser feliz consigo mesmo. Reconheça a mágica de ver, ouvir e sentir e acesse essa possibilidade como uma graça, como uma dádiva. Definitivamente não há uma prece para isso. Ser você é muito mais simples do que você pensa.
_Satyapren_

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Acalma-te já esta em casa.

Se Aquilo que você é não pode ser melhorado – e este tem sido o seu intento –, trago outra novidade: não pode ser piorado também. Aquilo que você é, é absolutamente perfeito e intocável. O oceano não sente nem cócegas com o peixe nadando dentro dele. O que ele quiser fazer, pode fazer, e nada o afeta.

Esta é a verdade: você é o oceano. A ideia de ser um peixe é inadequada, causa separação. E a separação causa sofrimento e o sofrimento causa a infindável busca pela felicidade.

Não há felicidade, tanto quanto não há sofrimento. Você só sofre porque quer felicidade, mas já deveria saber que a felicidade vem e vai, o sofrimento vem e vai... nada fica. Tinha um carro que você se apaixonou, ele veio e foi. Tinha uma mulher por quem você morreu de amores – ela veio e foi. Essa é a lei da periferia: ir e vir. Tudo aquilo que aparece, desaparece. Tudo aquilo que vem, vai.

Só tem uma coisa que não vem, nem vai, que fica permanentemente. Quero que você atente para isso. Encontre aquilo que nunca foi, nunca irá e não veio de lugar nenhum.

Há milênios o homem tem descoberto isso e passado para aqueles que querem saber. Me parece que estamos num momento em que é necessário que muitos saibam. Seja um deles! Saiba quem você é! Chega de se confundir com os sentimentos, com o corpo e com a mente.

Veja! Estou aqui falando para Aquilo e Aquilo está ouvindo o que estou dizendo. Aquilo está falando e Aquilo está ouvindo. Sua mente não é necessária, ela é inexistente, não tem consistência. Numa certa medida, o que está sendo apresentado é impossível porque vai contra um trilhão de coisas que vocês têm vivido como realidade.

Aqui, então, você tem que ser um tanto arguto e corajoso para ver o que está sendo apontado.
_Satyaprem_

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

A mente que sofre.

Não ajude quem está sofrendo, deixe-o a sofrer um pouco mais, até cansar, com a esperança que, de dentro desse desespero, ele desperte para aquilo que não sofre. E somente despertando para isso, é possível ver que o sofrimento era gerenciado absolutamente pela mente.- Satyaprem -

Ser, o que si é...

Isso com que você se identifica como sendo você, não tem o menor apito na realidade. Dê-se conta! Veja as árvores lá fora, olhe pela janela e veja a magnitude de tudo. Olhe para o céu, veja a grandiosidade em sua volta, e reconheça a sua pequenez. Seu corpo e sua mente são ondas no oceano. Você é o oceano, deixe que ele tome conta disso. * Satyaprem*

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Olhai.

Gerenciar os pensamentos é capacitar o eu para ser autor da nossa história. É governar a construção de pensamentos que debilita a inteligência e a saúde psíquica. É ser livre para pensar, mas não escravo dos pensamentos. É ser líder de si mesmo.

Reconhecer


O mundo está cheio de moralistas, mas eles não têm peso – embora sejam muito pesados. Aliás, a gravidade deles está exatamente no fato de insistirem nos véus. Portanto, a brincadeira divina é nada mais, nada menos que relaxar e ver que está tudo perfeito. Não se preocupe! Apenas olhe para dentro e reconheça essa visão, a partir de dentro, como sendo você. –Satyaprem-

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Ser o que si é!

O pássaro canta porque está feliz. Mas, em realidade, ele nem sabe que está cantando, nem que está feliz. Ele não sabe que é um pássaro e não tem o menor senso de existência. Ele está ali, absorvido na humilde condição de ser uma mera manifestação da Consciência – e não há nada, nenhuma ideia, que o separe disso – logo, nenhum sofrimento. - Satyaprem-





Engenharia.

Dê se conta


Dê-se conta do temporário e absolva-se da maldição de ser “alguém”. = FIM! ou melhor COMEÇO, passa a sentir o doce real, o aroma existencial, o que é e sempre foi e sempre será, com olhos para ver, todos os sentidos para realmente serem sentidos. - Satyaprem / Paty -

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Comece por você.

"Comece a evolução partindo de você mesmo,
antes que você possa fazer com toda a existência,
você terá que começar primeiro com sigo mesmo. Este é um dos segredos fundamentais do crescimento interior.Você não pode fazer algo como os outros, que não tenha feito,
em primeiro lugar, com você. Você pode ferir os outros se você feri a si mesmo,
você será um chato para os outros, somente se você for uma bênção para os outros, você poderá ser uma benção para si mesmo.
Seja o que for o que você possa fazer com os outros, você deve ter feito antes com sigo mesmo
porque está é a única coisa que você pode compartilhar. Você pode compartilhar
aquilo que você que você tem; você não pode compartilhar aquilo que você não tem."
"Arsha diz:
Comece a evolução partindo de você mesmo.

Necessidade natural.

Pergunta a Osho:



Parece-me que os seres humanos sentem que ser eles mesmos não é suficiente. Por que a maioria das pessoas tem tal compulsão para atingir o poder e o prestígio, em vez de apenas ser simples seres humanos?





Essa é uma questão complicada. Ela tem dois lados, e ambos têm de ser entendidos. Primeiro: você nunca foi aceito por seus pais, professores, vizinhos e pela a sociedade como você é.

Todos tentaram modificá-lo, torná-lo melhor. Todos apontaram as falhas, os equívocos, os erros, as fraquezas e as fragilidades que todos os seres humanos estão sujeitos a ter. Ninguém enalteceu sua beleza, sua inteligência; ninguém enalteceu sua grandeza.

Só o fato de estar vivo já é um presente, mas ninguém jamais disse para estar grato à existencia. Pelo o contrário, todos estavam amargurados, reclamando.

Naturalmente, se tudo o que cerca sua vida desde o início vai lhe mostrando que você não é o que deveria ser, vai lhe ando grandes ideias que você deve seguir, que não deve atingir, seu ser nunca é louvado. O que é louvado é seu futuro, se você puder se tornar alguém respeítavél, poderoso, rico, intelectual, de alguma forma famoso, e não um simples zé-ninguém.

O constante condicionamento criou em você a ideia de que "eu não sou o suficente como sou, alguma coisa está faltando. E tenho de está em algum outro lugar, não aqui. Não é neste lugar que eu deveria está, mas em algum outro lugar mais alto, mais poderoso, mas dominante, mais respeitável, mas bem conhecido".

Essa é a metade da história, que é feia, e não deveria ser assim. Isso pode ser simplesmente removido se as pessoas forem um pouco mais inteligente como mães, como pais, como professores.

Vocês não devem corromper as crianças, sua auto-estima, sua aceitação de si mesmas; devem ajuda-la a crescer. Do contrário, vocês serão um obstáculos para o crescimento. Essa é a parte feia, mas é a parte simples. Ela pode ser removida, porque é muito simples e lógico perceber que você não o leite derramado é pura estupidez.

Mas a segunda parte é tremendamente importante. Mesmo que todos esses condicionamentos sejam removidos, que você seja desprogramado, que toda essas ideias sejam retiradas de sua mente - ainda assim você vai sentir que não é o suficiente; mas essa será uma experiência totalmente diferente. As palavras serão as mesmas, mas a experiência será diferente.

Você não é o suficiente porque pode ser mais. Não será mais uma questão de se tornar famoso, respeitável, poderoso e rico. Essa não será mais sua preocupação. Sua preocupação será a de que o seu ser é apenas uma semente.

Ao nascer você não é como uma árvore; você nasce apenas como uma semente, e tem de crescer até o ponto que floresça; e esse florescimento será seu contentamento, sua realização.

Esse florescer não tem nada a ver com poder, com dinheiro, com política. Tem algo haver com você; é um progresso individual. E, para isso, o outro condicionamento é um obstáculo, uma dsitração; é um mau uso do desejo natural de crescer.

Cada criança nasce para crescer e se tornar um ser humano completo, com amor, com compaixão, com silêncio. Ela tem de se tornar uma celebração em si mesma. Não é uma questão de competição, nem mesmo uma questão de comparação.

Mas o primeiro condicionamento o distrai devido a necessidade de crescer, á necessidade de se tornar mais, á necessidade de expandir, que é utilizada pela a sociedade, pelos os interesses estabelecidos.

Todos esses condicionamentos produz um complexo de inferioridade porque visa a torna-lo superior, superior aos outros. Ele ensina a competição, a comparação, ensina a violência, a luta. Ensina que os meios não importam, o que importa são os fins - o sucesso é a meta. E isso pode ser facilmente realizado porque você já nasce com uma necessidade de crescer, com uma necessidade de estar em outro lugar.

Uma semente precisa fazer uma longa viagem até se transformar em uma flor. É uma peregrinação. A necessidade é bela. Ela lhe é dada pela a própria natureza. Mas a sociedade, até agora, tem sido muito esperta; ela altera, desvia, distorce seus instintos naturais em algo de utilidade social.

Essas são os dois lados que lhe dão a sensação de que, onde quer que você esteja, algo está faltando; você quer ganhar algo, alcançar algo, tornar-se um realizador, um alpinista.

Agora, é preciso ser inteligente para perceber qual é sua necessidade natural e o que que é o condicionamento social. Corte o condicionamento social - é tudo porcaria - , de forma que a natureza permaneça pura, não poluída.

Inteligencia

Ao contrário do que se pensa, inteligência não tem nada a ver com conhecimento ou memória.
Inteligência demanda honestidade, sinceridade e, de uma certa forma, dúvida.
Tudo o que é revelado em Satsang deve ser acessado inteligentemente.
Enquanto palavras, o que está sendo dito, não importa de maneira nenhuma.
Não memorize nem tente relembrar o que estou dizendo.
De preferência, esqueça.
O que está sendo dito, só tem uma função: possibilitar que, através da inteligência, você investigue o que está sendo apontado.
No nosso condicionamento, não é pedido inteligência.
Nos é pedido, consistentemente, que sejamos obedientes.
Inteligência, no entanto, é uma outra forma de ver.
Inteligência faz com que você olhe para o que está sendo revelado, e esse olhar possibilita o ver.
Tudo o que está sendo dito aqui, tem que ser olhado e investigado por você.
Esse é o seu trabalho.
E, claro, muito passará pelo filtro da interpretação.
Talvez, inclusive, você ouça a sua mente dizer: "Isso eu já sei!"
Mas, não esqueça, não é a mente quem tem que saber.
Estamos aqui para irmos mais fundo.
Tente de novo e de novo...
Todos nós temos a capacidade de ver.
Nos foi dado o instrumento que possibilita essa visão.
Apenas use a inteligência - que é um atributo da Consciência, não da mente.
A mente é instrumental, mas o que importa para compreender Satsang, é a Consciência.

Consciência é essencialmente tudo o que existe.
É impossível não ter acesso à Consciência que já é você.

Satyaprem

ao Amor

Hospitalidade recebe com alegria. Bem vindas criaturas de todas as espécies e cores. Cada forma de vida é significativa e importante.

Não destrua Buda. Não mate Buda. Não afogue a verdade que é minha e que é sua: somos um só corpo e uma só vida.

Invoco Buda em você. Invoco Buda em mim. Invoco Buda em todo as direções - norte, sul, leste, oeste, nordeste, sudeste, noroeste, sudoeste, para cima e para baixo. Invoco Buda em todos os tempos - ontem, hoje, amanhã. Invoco todos os Budas.

Desperta, humanidade. Cessa guerras e violências, cessa abusos e maldades.

Unidos, organizados, braço com braço, lado a lado, formaremos uma grande roda, um grande círculo de luminosidade inefável. Protegeremos a Terra, nossa mãe, nossa vida, nossos filhos e filhas com a força da bondade.
Buda é o uno, a unicidade."

O que há fora não alterar o que há no centro...

A nossa alegria é dependente das circunstâncias.
Se as circunstâncias não são apropriadas, nossa alegria fica relativizada.
Quanto à tristeza, o mesmo.
Se a circunstância não estiver apropriada, ficar triste é impossível.
No entanto, o Silêncio não precisa de circunstâncias.
E na presença do Silêncio não pode haver nem tristeza nem alegria.
De uma certa forma, há o que chamamos de transcendência.
E, efetivamente, na mente há um aquietamento.
Efetivamente, no corpo há um relaxamento.
Se você não está vendo o que estou apontando, é porque, possivelmente, você está olhando para qualquer outro lugar que não para Dentro.
Porque Dentro, inegavelmente, repousa o Silêncio.
E o detalhe é que o Silêncio não é separado de você.
Esse Silêncio, essa atenção silenciosa é quem você verdadeiramente é.

Satyaprem

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Você é o Buda.

Se você entrar no agora, vê o buda que você é- e não tem como ver o outro de maneira diferente, pois você é o buda, o que mais pode ser aquele que está na sua frente?
Buda: significa o Silêncio, o não saber intacto. Ao olhar para o outro sem pensar nada, imediatamente você disperta para a Cosciência que anima tudo, que anima tanto você quanto o outro.
Descubra aquilo que o anima, mas não tente buscar na sua mente. Se encontrar na sua mente, será apenas algo que foi dito por alguém. Um simples corte com o passado e você entra em Satsang (no agora) totalmente proto para uma inusitada aventura.

Satyaprem.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Mais elevado que o sexo - Osho

As pessoas se esqueceram completamente de que o sexo não é nada se comparado com a fusão que acontece quando vocês estão simplesmente deitados juntos em profundo amor, em profunda reverência, em oração.

Quando a energia física não está envolvida sexualmente, ela se ergue para altitudes superiores. Ela pode atingir o máximo, o samádi, o despertar. Mas as pessoas se esqueceram completamente, elas acham que o sexo é o fim. Mas o sexo é somente o começo.

Quando você ama alguém, insista em primeiro deitarem juntos em profundo amor, e vocês alcançarão orgasmos mais sutis e profundos. É assim que, aos poucos, surge o celibato real.

O que na Índia chamamos de brahmacharya, celibato real, não é contra o sexo. Ele é mais elevado do que o sexo, mais profundo do que o sexo, maior do que o sexo. Tudo o que o sexo pode dar, ele dá, mas também dá mais.

Assim, quando você souber como usar sua energia em um nível tão elevado, quem se importará com espaços inferiores? Ninguém!

Não estou dizendo para abandonar o sexo. Estou dizendo para você algumas vezes permitir a si mesmo espaços puros e amorosos nos quais o sexo não seja o interesse. Senão, você será puxado de volta à terra e nunca poderá voar no céu.


Osho, em "Osho Todos os Dias - 365 Meditações Diárias"

Zen, Tantra, Sexo e Saúde - Osho


O Zen não possui nenhum sistema de crenças sobre coisa alguma, e isso também inclui o sexo – Zen não diz nada sobre isso. E isso deve ser definitivo. O Tantra tem uma atitude sobre o sexo. A razão? – o Tantra tenta reparar o que a sociedade fez.

Tantra é medicinal. A sociedade reprimiu o sexo, Tantra chega como um remédio para ajudá-lo a recuperar o equilíbrio. Vocês se inclinaram demasiadamente para a esquerda; Tantra vem e os auxilia a inclinar para a direita. E para recuperar o equilíbrio, às vezes vocês têm que tender demais para a direita, só assim o equilíbrio é restaurado.

Vocês nunca viram um equilibrista na corda? Aquele que anda sobre a corda esticada? Ele carrega uma vara nas mãos para manter o equilíbrio. Se ele sente que está inclinando demais para a esquerda, ele imediatamente começa a se inclinar para a direita. Então novamente ele sente que agora inclinou-se demais para a direita, ele começa a se inclinar para a esquerda. É assim que ele se mantém no meio.

Tantra é um remédio.

A sociedade criou uma mente repressiva, uma mente negativa da vida, uma mente antialegria. A sociedade é muito contra o sexo. Porque a sociedade é tão contra o sexo? – porque se você permite prazer sexual às pessoas, você não pode transformá-las em escravas. Isso é impossível – uma pessoa feliz não pode ser escravizada. Esse é o truque. Só as pessoas tristes podem ser escravizadas. Uma pessoa feliz é uma pessoa livre; ela possui uma espécie de independência nela.

Você não pode recrutar pessoas felizes para a guerra. Impossível. Porque elas iriam para a guerra? Mas se uma pessoa reprimiu sua sexualidade ela está pronta para ir para a guerra, ela está ansiosa para ir para a guerra, porque ela não tem sido capaz de desfrutar da vida.

Ela tornou-se incapaz de desfrutar, daí ficou sem nenhuma criatividade. Agora ela só pode fazer uma coisa – ela pode destruir. Toda sua energia tornou-se destrutiva e venenosa. Ela está pronta para ir para a guerra – não somente preparada, ela está ansiando por isso. Ela quer matar, ela quer destruir.

De fato, destruindo seres humanos ela terá uma satisfação substituta de penetrar. Essa penetração poderia ter sido no amor e teria sido bela. Quando você penetra no corpo de uma mulher no amor, isso é uma coisa. Isso é espiritual. Porém, quando as coisas dão errado e você penetra no corpo de alguém com uma espada, com uma lança, isso é feio, é violento, é destrutivo. Mas você está procurando por um substituto para a penetração.

Se for permitido a sociedade total liberdade quanto à alegria, ninguém será destrutivo. As pessoas que podem amar lindamente nunca são destrutivas. E as pessoas que podem amar lindamente e possuem a alegria de viver também não serão competitivas. Esses são os problemas.

Eis porque os povos primitivos não são tão competitivos. Eles estão desfrutando de suas vidas. Quem se importa em ter uma casa maior? Quem se importa em ter um saldo bancário maior? Para quê? Você está feliz com sua mulher e com seu homem e você está tendo uma dança na vida.

Quem quer ficar sentado no mercado por horas a fio, todos os dias, todos os anos, esperando que no final você terá um grande saldo no banco e então você irá se aposentar e desfrutar? Esse dia nunca chega. Não pode chegar, porque por toda a vida você permanece um asceta.

Lembrem-se, os homens de negócios são pessoas ascéticas. Eles devotaram tudo ao dinheiro. Agora, um homem que sabe amar e que conheceu a emoção do amor e do êxtase, não será competitivo.

Ele será feliz se ele puder conseguir seu pão de cada dia. Esse é o significado da oração de Jesus: “Dai nosso pão de cada dia”. Isso é mais que suficiente. Agora Jesus parece bobo. Ele devia ter pedido, “Dai-nos um maior saldo bancário”. Ele só pede pelo pão de cada dia? Um homem feliz nunca pede mais que isso. A alegria é tão realizadora.

Somente os seres insatisfeitos são competitivos, porque eles pensam que a vida não está aqui, ela está lá. “Eu tenho que alcançar Déli e me tornar presidente”, ou ir para a Casa Branca e me tornar isso ou aquilo. “Eu tenho que ir lá, a alegria está lá” – porque eles sabem que aqui não há nenhuma alegria. Assim eles estão sempre indo, indo, indo. Eles estão sempre no ir, e eles nunca alcançam.

E o homem que conhece a alegria, está aqui. Por que ele deveria ir para Déli? Para quê? Ele está completamente feliz aqui-agora. Suas necessidades são tão pequenas. Ele não possui desejos. Ele tem suas necessidades, certamente, mas nenhum desejo. Necessidades podem ser realizadas, desejos nunca. Necessidades são naturais, desejos são pervertidos.

Agora toda essa sociedade depende de uma coisa e essa é a repressão sexual. Do contrário a economia será destruída, sabotada. A guerra irá desaparecer e com ela todo o material bélico, e a política ficará sem sentido e o político não será mais importante. O dinheiro não terá valor, se for permitido a pessoa amar. Devido que a elas não é permitido amar, o dinheiro se torna o substituto, o dinheiro se torna seu amor. Assim existe uma estratégia sutil.

O sexo precisa ser reprimido, senão toda essa estrutura da sociedade cairá imediatamente. Só o amor liberado no mundo trará revolução. O comunismo fracassou, o fascismo fracassou, o capitalismo fracassou. Todos os ‘ismos’ fracassaram porque bem lá no fundo eles são repressão sexual. Nesse ponto não há nenhuma diferença.

Todos eles concordam sobre uma coisa – que o sexo precisa ser controlado, que não deve ser permitido às pessoas terem uma alegria inocente no sexo.

Para recuperar o equilíbrio chega o Tantra; Tantra é o remédio. Por isso o Tantra enfatiza tanto o sexo. As assim chamadas religiões dizem que sexo é pecado e o Tantra diz que sexo é o único fenômeno sagrado.

Tantra é o remédio. Zen não é um remédio. Zen é o estado quando a doença desaparece; e, é claro, com a doença, também o remédio. Uma vez que você fica curado de sua doença você não precisa continuar carregando a receita médica, o frasco e o remédio com você. Você joga tudo fora. Vai tudo para a lixeira.

A sociedade ordinária é contra o sexo; Tantra chega para ajudar a humanidade, para dar o sexo de volta a humanidade. E quando o sexo for devolvido, então surge o Zen. O Zen não tem nenhuma atitude.

Zen é saúde pura.

Osho, em "The Diamond Sutra"

Graça.

O Zorba adora cantar, tocar os seus instrumentos, dançar.
Buda irá torná-lo perfeito, absoluto.
Mesmo o silêncio será uma canção, mesmo as pedras se tornarão palavras,
e tudo o que você tocar irá tornar-se um instrumento musical
porque as suas mãos terão agora a magia de toda a existência;
elas terão graça, beleza, poesia …
Osho, Beyond Enlightenment

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Note... Perceba... E pronto!

Sua memória tem um poder e se você nota isso, você pára de contar sua história e começa a ficar no Silêncio. Então, a história do Silêncio - que não é uma história - começa a ser contada para você. Agora você olha para o Agora. E, nisso, nasce um "novo você".
Satyaprem.


INOCÊNCIA -

INOCÊNCIA -
AS FOTOS SÃO DE UMA GAROTINHA CHAMADA TIPPI, NASCIDA EM NAIROBI, ÁFRICA EM 1990. CRESCEU NA SELVA COM SEUS PAIS, QUE SÃO FOTÓGRAFOS FRANCESES DA VIDA SELVAGEM. ELES DOCUMENTARAM A VIDA DE SUA FILHA COM OS ANIMAIS.


UM VAJRA-MANDALA LAMAICO

UM VAJRA-MANDALA LAMAICO

Permanecer, transparente

Permanecer, transparente

Retiro em leela

Retiro em leela

Satyaprem

Satyaprem


A Deriva

A Deriva

enxergando

enxergando

Contemplação

Contemplação

Mente

Mente

Estátua Khajuraho

Estátua Khajuraho

Khajuraho

Khajuraho









Templo Khajuraho

Templo Khajuraho