Esta característica de plenitude ou "plenificação" descreve um estado anímico
que talvez se pudesse caracterizar melhor como um desprendimento da consciência emrelação ao mundo e como a retirada da mesma para um ponto por assim dizer
extramundano. Tal consciência está ao mesmo tempo vazia e não-vazia. Ela não se
encontra mais preocupada, preenchida com as imagens das coisas, mas apenas as
contém. A abundância anterior do mundo, imediata e premente, nada perdeu de sua
riqueza e maravilha, mas não domina mais a consciência. O apelo mágico das coisas
cessou, porque se desenredou o entrelaçamento originário da consciência com o mundo.
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